Review Livro Guia Start-up

Olá Pessoal.

 Mais um review de livro. Tenho a meta de ler 20 livros esse ano (técnicos e não técnicos), mas até agora só foi possível ler 10. Em breve vou publicando os outros reviews. 

Lets go…

 O livro “Guia start-up”

O primeiro ponto é que o livro atinge o objetivo dele. Realmente é um livro focado no proposto, e o melhor: tem exemplos reais e uma linguagem muito simples. Então, é um assunto que, a depender de quem escreve, poderia complicar bastante, mas o Joaquim escreveu algo para que qualquer pessoa possa entender, inclusive a parte que há relação com TI.  A seguir apresento a estrutura do livro de maneira genérica e logo em seguida falo um pouco do que é abordado em cada parte. Claro, de maneira superficial e bem resumida, o resto é preciso comprar o livro para ver.

Estrutura do livro

O livro está estruturado em partes e achei isso bacana, pois você pode ler apenas o que te interessa (eu preferi ler todo o livro). Além disso, a forma de escrita do Joaquim é muito boa, dá uma sensação de conversa com o leitor, um estilo que gosto (sou suspeito a falar disso, pois não é diferente da maneira que abordo, naturalmente, em meus livros). É um livro pequeno, mas bastante rico. Os cases e transparência é algo muito forte, pois não é comum autores colocarem dados reais e isso faz toda a diferença quando analisarmos dados reais com relação a dados fictícios. O Joaquim não quis esconder e mostrou os números reais com um produto próprio e isso fez uma grande diferença. Eu já li outros livros na mesma linha e sempre são colocados cases com números fictícios. Nunca gostei muito, pois a depender de como é abordado fica confuso, mas quando trabalha com dados reais o resultado é diferente. Então espere isso no livro.

Na parte I

É abordado o conceito de start-up, onde visa o leitor validar se realmente tem ideia do que seja uma start-up e o que diferencia uma start-up de outra empresa tradicional. A questão é apenas conceito e foco; não há relação com questões jurídicas para isso. Vale apena ressaltar: gostei bastante dessa parte I, pois haviam conceitos e detalhes que não conhecia e que faz a diferença quando você passa a entender melhor, pois é comum ignoramos o que parece ser simples. Se você perguntar para alguém o que é uma start-up, qual será a resposta dessa pessoa? Talvez:

  •  uma empresa pequena;
  • uma empresa que está iniciando um negócio.

Mas será que é isso mesmo? Não é apenas isso. No livro é visto que é um pouco mais e não está associado apenas ao fato de ser uma empresa nascente. São esses detalhes que vão sendo vistos e abordados no livro, e o melhor, no modo de questionamento e discussão que faz a gente refletir, e isso é visto por todo o livro, achei muito bom essa abordagem. Outro ponto que gostei bastante: é comum nós da área técnica ao fazermos um produto não querer terceirizar algum serviço por achar que somos técnicos e conseguimos fazer. Mas isso é um tiro no pé. Se você não é web designer, não tente ser um. Contrate um serviço de um profissional. A ideia aqui é saber o que você deve terceirizar e que não deve. Às vezes é mais barato terceirizar do que você mesmo tentar fazer. Mas lembre-se: você precisa fazer isso pela necessidade. O produto web que você está fazendo o design é importante? As pessoas deixaram de comprar o seu produto porque o design do seu site é daqueles que não impressionam? Tudo isso depende de quem é seu público-alvo. O ponto aqui é focar no produto. Se um theme do bootstrap, seja pago ou free, atende ao seu negócio, por que não usar? Algo muito forte citado pelo Joaquim é que tudo não passa de um experimento que você está fazendo e vai adaptando e melhorando através de feedbacks. Não queira ter tudo de uma vez.

Um serviço bacana que conheci foi o www.wedologos.com.br  Gostei bastante da ideia e serviço oferecido.

Na parte II

Nessa parte o autor explora bastante o que é um produto web e com o que devemos nos preocupar quando estamos construindo um. Não é receita de bolo porque não existe isso, a questão é entendermos e sabermos o que de fato agrega valor ao que estamos construindo. Também há técnicas importantes que podemos adotar antes do lançamento do produto, como usar o google adwords como ferramenta, fazer uma pesquisa com um grupo de usuários e ter uma ideia do que eles pensam a respeito. São detalhes que aparentam ser algo simples, mas que adicionam valor ao produto.

 Na parte III

O Autor aqui traz cases de start-up e entrevistas com os fundadores. Na verdade, se compararmos as respostas de cada entrevistado vamos ver que são parecidas, mas em contextos diferentes, e que no final a informação “bate” com o assunto bem discutido e abordado durante todo o livro que é a criação de produtos web e conceitos do que é ter uma start-up. O Joaquim concluiu o livro não usando apenas a opinião própria, mas trouxe provas reais de start-up/produtos web que estão ai no mercado ativamente.

Por que comprei o livro?

Foi uma pergunta que um colega me fez, ‘por que comprei um livro desse’. Bom, um dos meus objetivos foi ver o que poderia aprender com base no sumário do livro, e vi que tinha bastante coisa. Eu acumulo cases de fracasso nos últimos três anos, na area de empreendorismo, mas tive um aprendizado gratificante apesar de árduo, mas que não recomendaria para outra pessoa. Tirando isso, é uma área que gosto. Realmente tenho prazer em misturar o meu conhecimento técnico com business e saber os limites de cada um, e às vezes tenho que usar o chapeu de desenvolvedor, mas em outros momentos preciso estar com o chapeu de negócio. Ficar nesses dois mundos é algo muito prazeroso, desafiante e gosto disso. Nós que somos da area técnica e vamos entrando em uma area que é diferente, sempre é “um parto” no início. Lembro de 2010 quando tentei o meu primeiro negócio. Mas todos os fracassos que tive me ajudou muito e me proporcionou pensar de maneira diferente: o que antes era negócio x TI, pra mim hoje é negócio & TI. Hoje tenho dedicado meu tempo livre para estudo em produto web, inovação e tecnologia. Busco maneiras de juntar os três em algo que venha agregar valor e resolver uma necessidade, primeiramente minha ou até um grupo de pessoas. Com isso eu consigo atingir vários pontos que considero importantes:

  • melhoro minhas habilidades não técnicas, voltadas para o empreendedorismo;
  • melhoro meus skills técnicos, pois busco resolver o problema usando uma tecnologia que seja ideal, mas que eu não tenha o skill técnico. E isso vai me forçar a estudar com qualidade para desenvolver um produto de qualidade;

Como é isso na prática? Um exemplo que posso dar é que meses atrás eu queria aprender o framework AngularJS da Google, e quem me conhece sabe que front-end com frameworks JS nunca foi minha especialidade, já que sempre foquei e trabalhei com server-side. Sabia desse meu gap e queria ver uma forma de melhorar, mas com algo que fosse para produção e não apenas com uma POC ou pet project. E nisso eu já tinha necessidade de um determinado produto web que sinto falta desde 2007 (quando ainda estava na faculdade) e pensei: “por que não desenvolver esse produto web usando AngularJS e colocar em produção?” Comecei a rascunhar, validar se AngularJS seria o ideal para o problema e quando fui ver estava mais envolvido que outra coisa e até final do ano vai ser lançado. Nesse meio aprendi bastante coisa do lado técnico e do lado do negócio.

Note: AngularJS foi apenas um ponto, há outras tecnologias que vieram nesse pacote e posso dizer que foi onde aprendi de verdade o framework e saber as limitações, tanto que vai virar uma série aqui no blog. Resolver problemas de negócio é bem diferente de fazer um pet project. POC/Pet Project  é bom quando você quer apenas conhecer a tecnologia e sair do 0 x 0, somente para sentir, mas se você quer conhecer as limitações e ir além, é preciso ter um problema de negócio, ai sim você vai saber as limitações, as vantagens, etc. Estou trabalhando nesse projeto há 4 meses, dia, noite, final de semana, rodando Scrum remoto (nova experiência com agile) e a experiência está sendo sensacional, e o melhor de tudo que nasceu outra série aqui no blog: “como rodar Scrum com times remoto”, algo que ainda não tinha experimentado, já que o tradicional é presencial e muitos alegam que não funciona bem. Será? Nessa série que vou postar vamos tirar essa dúvida :). Para esse produto tive que convidar um outro colega para poder entregar dentro do prazo que desejo. Tecnicamente falando, foi ótimo estar desenvolvendo esse produto web. Nesse meio tempo surgiu a criação de “framework open source” que vou publicar em breve, contribuindo para API do dropbox (pois usamos recursos deles do lado arquitetural).

E o livro do Joaquim veio na hora certa, pois antes tinham alguns conceitos que bateram com o do livro, referente a produto web, e com as dicas e as lições que aprendi pude melhrorar, adaptar etc. E nesse meio nasceram outros produtos web que pretendo começar, mas só em 2014. Em um deles vou acabar atingindo um objetivo que é aprender a linguagem ruby usando o framework rails ou active record. O que sei de ruby? Nada. Não posso dizer que sei porque fiz um “hello world”, mas vejo uma oportunidade de aprendizado no meu próximo produto web, pois ele vai para produção e sei que vou apanhar com muita coisa, e isso será divertido.

Serviços Web

No livro são apresentados vários serviços web que podemos usar enquanto estamos desenvolvendo o nosso produto. Alguns são free e outros pagos.

Aqui vai a minha sugestão de alguns serviços que uso e tem uma qualidade muito boa levando em conta custo x benefício:

Free

MailChimp

Esse aqui é fanstástico para e-mail marketing. A conta free tem bastante funcionalidade e que, para quem está começando, já pode atender. Ele tem um esquema com a técnica de gamification e novas features vão surgindo à medida que seus mailing vão sendo mais vistos pelo seus usuários. Por exemplo, você pode ganhar a feature test A/B.

RallyDev

Se você tem um team agile e um projeto, o rally dev na conta free é uma ferramenta muito bacana para projeto agile remoto. Usamos aqui no projeto por 4 meses e tem ajudado bastante. Certamente vou migrar para a conta paga deles, já que venho experimentando o produto por 4 meses e tem atendendido a necessidade do projeto e do team.

OpenShift

Se você quer ter um ambiente  somente para ter uma versão estável para testar seu projeto durante o desenvolvimento e diminuir custo com um servidor pago, o openshift se mostrou bem nisso. Sem falar que não tem limite de uso na conta free.

 Pagos

Wedologos

 Fazer uma logo, iai ? Se você conhece algum amigo web designer, pode tentar com ele, vai sair mais barato que o serviço no wedologos, mas se não tem, fazer a logo com eles é bacana, porque serão varios web designers competindo para ganhar seu projeto e você tem várias opções. O valor é maior do que se você contratar um freelance diretamente, mas também tem várias opções com diferentes profissionais. E o mais interessante: nem sempre quem está desenvolvendo sua logo é um profissional direito. Eu vi que agências se cadastram no serviço e certamente algum funcionário que faz. Bom, heim? Recomendo eles, o atendimento é excelente.

Integrator

Toda nossa infraestrutura de desenvolvimento roda na Integrator. O serviço é fora do normal, o suporte excelente, sem falar no serviço de VPS deles, é animal. Recomendo a Integrator. Temos controle sobre o servidor e podemos fazer quase tudo lá, exceto virar root rs. Mas no resto mandamos bala. Quando precisamos de algo, é só falar com o suporte e os caras respondem em uma velocidade fora do normal. Só usando para saber.

Aqui eu tenho um server para Continuous Integration com o Jenkins e o outro para aplicação. E claro, o deploy é automatizado, em 20 segundos tudo no ar :).

Conclusão

A minha conclusão é que recomendo o livro. Não apenas se você vai criar uma start-up, mas se deseja ter um produto web. O livro “bate” muito nesse ponto de forma bem clara e objetiva, e não é “feijão com arroz”, é realmente bem detalhado e discutido. Conheci alguns serviços web importantes para quem tem um produto web. Aprendi bastante com o Joaquim e indicaria o livro para qualquer um que deseja empreender, seja criando uma start-up ou um produto web. Apesar do titulo do livro dar ideia de que seria para empreendedores iniciantes, eu acho que o livro é para qualquer empreendedor, na verdade até aqueles que acham que por terem anos de experiência não deveriam ler esse livro. Pelo contrario, de que valem muito anos de experiência se não está acompanhando as tendências? Ou seja, reciclando formas de pensar e de como tomar decisões. Se você tem anos de experiência, mas age como 20-30 anos atrás, corra e compre o livro e veja que o mundo mudou na forma de negociar, lidar com pessoas e ter um produto na web; não é so contratar um profissional e jogar na “rede”. E isso é importante para qualquer tipo de negócio. No meu caso eu comprei o livro para ver se poderia aprender e este superou minhas expectativas. À medida que ia lendo o livro foi passando um filme na minha cabeça, pois já tive dois negócios e faliram  (como ja falei). Financeiramente e psicologicamente na época foi péssimo, mas vejo que foi a lição mais dura que a vida e o mundo dos negócios podem me ensinar e isso contribiu para o hoje, onde sou fascinado em buscar como empreender com produtos web. Antes de ler o livro iniciei o desenvolvimento de um produto web e quando estava lendo, com alguns conceitos que aprendi, consegui melhorar alguns pontos e até “refatorar” o objetivo. Isso foi o mais bacana do livro: você lê, aprende e consegue colocar em prática e ver o resultado. Assim que lançar o produto claro que vocês leitores serão as primeiras pessoas a saber.

Vou ficando por aqui e espero que tenham gostado do post.

Abracos. See ya!!!

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opa Pessoal,

Após muito tempo pesquisando uma ferramenta para manter vocês atualizado encontrei um serviço que considerei o melhor com relação alguns que já havia testado. É o MailChimp.

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abracos, see ya!!

Promoção compre 2 e leve 3:TDD, SCJP e JEE

 
olá Pessoal, 
O post de hoje é uma promoção exclusiva para os leitores daqui do blog, para não falar muito aqui, confira a seguir:
Promoção compre 2 e leve 3
Pensando em investir em sua carreira, aprimorar seu conhecimento e economizar?
Conversando com a editora consegui essa promoção relâmpago. Se você queria comprar os meus livros, mas a grana estava curta, então aproveite!! Essa é a oportunidade de comprar 2 livros e o terceiro sair de graça. É uma promoção exclusiva para os meus leitores e seguidores. Abaixo falo com mais detalhes e mostro que o terceiro sai de graça mesmo.
 
Como funciona ?
 
É muito simples, veja os passos:
 
1. Você preenche a solicitação no formulário no final post com os seus dados, já incluindo o endereço de entrega; 
 
2. Em até 2 dias úteis você recebe um e-mail com os dados para pagamento; 
 
3. Envia o comprovante de pagamento; 
 
4. Despachamos o livro em até 1 dia útil; 
 
 
O prazo de entrega e Frete
 
Depende da sua localidade. O produto será enviado como PAC e pode levar até 15 dias.
 
 
Simulação – Promoção de verdade 
 
É promoção de verdade!! Veja que o terceiro livro sai de graça. A seguir uma simulação considerando os valores de venda do livro no site da editora (em outros sites o valor pode sofrer variação para mais).
 
1.Guia do Exame SCJP – R$ 39,20 
 
2.JEE com Frameworks – R$ 47,20
 
3.TDD na Prática – R$ 36,80 
 
Total: R$ 123,20 + Frete 
 
 
Na promoção de hoje você paga:
 
1.Guia do Exame SCJP – R$ 39,20 
 
2.JEE com Frameworks – Grátis
 
3.TDD na Prática – R$ 36,80 
 
Total: R$ 76.00
 
Frete : R$ 15.00 
 
Valor Total Investimento: R$ 91,00 
 
Iai vai ficar parado? A promoção é ate o dia 14/07/2013. 
Abracos, vou ficando por aqui.
see ya!!

Minha Experiência Profissional em Londres

 

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Olá Pessoal,

No post de hoje quero compartilhar com vocês mais uma experiência internacional à trabalho. O objetivo é poder dar dicas e o que aprendi nessa minha viagem. Quem sabe amanhã não seja você e alguma de minhas dicas possa ajudar.

Lets go…

 

A viagem

O objetivo da minha viagem era para treinamento e reuniões com o cliente sobre o projeto do Brasil e entendimento da área de negócios. O inglês britânicos é bem confortável de entender, mas é preciso se concentrar, pois depender de que parte da Inglaterra ele é, as vezes fala muito rápido ou “pra dentro” percebi isso com quem não era de Londres. No meu caso, eu tinha contatos com indianos e britânicos. Os britânicos bem receptivos e educados. Eu me sentia em casa.Fiquei por 3 semanas que passaram em uma velocidade incrível.

A cidade

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Bem, acho que não tenho muito o que falar da Europa e ainda mais de Londres. Mas, um overview  é uma cidade fantástica. Tudo funciona bem. E super limpa e organizada. Porém, extremamente cara para quem está aqui e fazendo a conversão de moeda. Dizem que não pode fazer a conversão de moeda, eu discordo. Se vc viaja a turismo tem que fazer sim, mas se vc mora aqui e recebe em Libra, daí não tem que fazer. Mas, quem vem a passeio tem que colocar uma boa grana em reais para ficar aqui e não passar vontade de nada. Por exemplo, um café da manhã mais barato que conseguia para duas pessoas custava em média 14 libras que vai dar R$ 42.00 reais/dia.  Não é caro para quem está à turismo?Mas, é uma cidade fantástica.  Tem que está na sua lista.

Minha Experiência à trabalho

Essa aqui, tem melhorado cada dia, passar o dia com os nativos não tem preço, você sempre aprende e ver que para melhorar o idioma, tem que respirar ele. Não tem outra forma se não for essa. Para conseguir um certo nível as escolas ajudam, mas se quer ganhar “fluência natural” do dia a dia, tem que está em um país de língua inglesa. No meu caso, tinha alguns dias de reuniões outros de interação com o  time etc. O ritmo aqui é bem diferente, o pessoal chega senta na sua mesa e manda bala, poucos conversam ou interagem, exceto quando há interações por está usando Agile, mas naturalmente você ver pouca interação. Achei isso estranho, mas  me parece que eles conversam mais por algum comunicador interno que presencialmente, mesmo a equipe estando fisicamente no mesmo local, o uso de comunicadores era forte.

Como a minha viagem é divida entre parte técnica e negócios, então a experiência e aprendizado que fica é viver nos dos mundos e com o segundo idioma, se eu falar que é fácil, estaria mentindo, mas é preciso. Uma técnica que gosto de usar é assistir canais locais para poder se acostumar com o sotaque, o jeito de falar etc. Entrar no dia a dia deles, é uma boa forma de se sentir mais confortável. Isso é valido independente do nível de inglês que você está, pois língua não é algo estático. É muito dinâmico.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho aqui é como o Brasil, falta profissionais qualificados é muita oportunidade e os salários excelente um programador pleno aqui em uma empresa que gosta de pagar mal, está ganhando em media de 25-30 mil libras por ano. Em uma empresa que paga o valor correto, ele vai  ganhar entre 40-44 mil libras por ano + benefícios. Esse valor está acima da faixa do mercado. Um garçom me falou que com 20-25 mil libras por ano vc vive normal. Acima de 30 mil libras por ano, no caso dele é só para cargo gerencial.  Conversei com uma headhunter enquanto estive aqui, e ela me disse que o maior problema é que poucas empresas estão elegíveis para  o sponsor ou as que são não querem dar. Só em ultima instância.  Mas, é um mercado bom e quem conseguir uma vaga aqui, realmente é uma experiência das melhores e com um bom salário (com relação ao Brasil). Mesmo o custo de vida ser alto, ele paga todos os custos e sobra (se você não for de farra diárias). A dica é se um dia você tiver a oportunidade para trabalhar aqui na nossa área, mesmo que você pague os custos de mudança, por favor não diga NÃO.

As compras

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Compras em London  eu digo que compensa. Mas, depende o que você quer comprar. Roupas por exemplo as de marcas como Hugo Boss, Polo, Ferrari etc. Essas ai, o preço com relação ao Brasil a diferença é pouca, nas loja que fui, a diferença  era as vezes de 50 reais ou até o mesmo preço. Mas, se você quer comprar o mesmo estilo de roupa de outras marcas não famosas mas com qualidade você encontra com uma boa diferença com relação ao Brasil. A Oxford St é uma das ruas mais famosas para compras, mas nem tudo está lá, há realmente bastante promoção e daí tem que olhar loja em loja e analisar.Enfim, para quem gosta de ir as compras e tem paciência tudo bem. Na Oxford St você encontra uma das lojas mais famosas  Primark, lá os preços são bons e a qualidade vai variando muito, vende de  tudo. Outra loja que eu fiz compras foi SportDirect (www.sportdirect.com), muita promoção e preços excelentes, camisas da Adidas, Puma, Nike custando menos de R$ 60 reais.  Mais caro dessas marcas custava uns R$ 90 reais, certamente porque era lançamento. Uma dica, comprar pela internet é mais barato que ir na loja deles, e nem todos os produtos que tem na loja virtual, estão na loja física. A entrega foi no prazo e tranquila. Eletronicos, eu fui na maior loja de brinquedos. E fiquei louco lá, quem for e levar o filho, prepara o cartão de crédito, porque é de deixar qualquer louco. Xbox  estava custando R$ 350.00 reais e PS3 500,00 com jogos. A questão é que comprar esses aparelhos na Europa só funciona com jogos para Europa, se você compra um jogo nos Estados Unidos, não vai rodar. Foi a informação que obtive e confirmei com o vendedor. Visitei uma loja da Apple e os preços estão bons, o MacPro no Brasil do mesmo modelo que custa R$ 4.300,00 aqui estava por R$ 3.000,00 reais. Que economia heim?

Enfim, achei Londres uma cidade barata para essas coisas, mesmo com a moeda deles valendo mais que a nossa, e se você mora aqui e ganha na moeda dele, pode comprar essas coisas com mais facilidade pagando menos.

Turismo

Essa parte aqui nem se fala, heim. Realmente o que não falta é lugar para passear. Depender onde você ficar hospedado pode conhecer muitos locais turístico apenas caminhando, claro que são longas caminhadas as vezes, mas que nem dar para perceber devido a beleza da cidade. Os museum a maioria  a entrada é free, você apenas faz uma doação. É impossível visitar um museum e não deixar uma contribuição, devido a organização, infraestrutura, e sem falar que culturalmente rico.  Brasileiros que estão  a passeio por aqui, tragam bastante dinheiro para essa parte aqui, porque a visita no museum por exemplo custa R$ 60,00 reais em média por pessoa (adulto). Então já viu que no nosso caso é caro.  Eu busquei conhecer o que pude dentro do tempo que tinha, e por estratégia adotei conhecer o que estava mais próximo e poderia ir a pé. Assim já conhecia, como eu não estava aqui para turismo e sim à trabalho usava o final de semana para fazer isso.

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A comida

Essa aqui é cruel demais. Acho que na primeira semana já tinha ganhado uns 2kg. No meu caso que adoro tudo aquilo que o médico proíbe fica difícil apenas comer algo saudável, alias sem falar que um lanche saudável custa mais caro que um tradicional, então prepare-se um bolso para isso. Porém, as refeições são bem servidas. Você pede algo nunca espere vim pouco, mesmo que seja um starters. Há muitos restaurante e depende do quanto você quer gastar, em uma steak house duas pessoas vai deixar em media 50.00 libras que vai dar uns R$ 150.00 reais. É caro almoçar nas steaks é tanto que elas ficam lotadas nas sextas e sábados.  Mas, há uma rede de restaurante chamado Garfunkel que é excelente. Tem  breakfast, lunch e dinner. Atendimento excelente e uma boa refeição. Eu praticamente estava quase todos os dias lá.  A media que se gasta no café da manhã com suco é umas 6 libras/pessoa. Eles são os mais baratos de restaurante, só perde para os BurguerKing, Mac etc. Não se espante de encontrar brasileiros trabalhando na rede do Garfunkel, na verdade a histária do Garfunkel é que foi construída na mão de muitos brasileiros trabalhando como garçom, na cozinha etc.  Uma dica e motivo  eu gostava de comer ai era que, você recebe um cartão para a próxima refeição, que às vezes era um desconto de 20% e outras vezes eram pontos. Daí você acumula e ganha dessert ou starter até atingir o prato principal. E que não é difícil, basta ir 5x ao restaurante e garanto que você irá mais.

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Conclusão

Londres realmente é um lugar fantástico, e quem vem não tem vontade de retornar. Devido a segurança, qualidade de vida, educação etc. Apesar do custo alto de vida, mas ganhando em libra e sendo uma pessoa financeiramente educada é possível viver no país. O custo de vida gira em torno de 20 mil libras por ano para viver na faixa, considerando uma pessoa solteira. Para nós de TI temos uma grande vantagem que a faixa base de salário para desenvolvedores está girando em torno de 30-35 mil libras  no pior caso. E isso já está acima  do que pessoas comuns ganham trabalhando na área de serviços tais como: faxina, garçom, cozinha etc. 

abracos, espero que tenham gostado do post.

see ya!!!

Minha experiência profissional na Índia

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Olá Pessoal,

No post de hoje vou compartilhar com vocês como foi minha experiência de ter viajado para a Índia à trabalho. Como tudo na vida, há pontos positivos e negativos.

Lets  go…

 

A viagem

Bom, viajar para Índia não é nada rápido saindo de GRU e indo por Dubai. O tempo total da viagem incluindo a escala são de 21hrs. Então, se você viajar na classe econômica sabe que vai sofrer um pouco, apesar de que pela Emirantes a classe econômica é um pouco melhor da que estamos acostumados nas companhias aéreas brasileiras.

 

O objetivo

Na vida sempre precisamos ter um objetivo. Até mesmo quando viajamos à turismo é preciso ter um, assim conseguimos aproveitar melhor nosso tempo e saber onde queremos chegar ao final de uma missão. No caso da minha viagem, tínhamos um objetivo de projeto e nessas 2 semanas tínhamos a missão de cumprir o que foi dado. Como eu viajei à trabalho, a parte de turismo só é feita quando o tempo permite, pois para fazer um bom turismo é preciso de uma boa quantidade de horas, algo que não é tão fácil de conseguir em uma viagem desse tipo.

A Índia

Ao chegar na Índia (no meu caso fiquei em Bangalore), foi um choque cultural, apesar de que já tinha trabalhado com indianos e estava um pouco acostumado com o jeito deles, mas o detalhe é que trabalhei remotamente e agora o cenário era outro: eles estavam ali na minha frente e ai as coisas mudam. Se você vai para a Índia e espera encontrar algo organizado e estruturado, pode tirar isso da cabeça, é um país que está muito atrasado com relação ao Brasil. Não tem uma infraestrutura aceitável, a pobreza ainda é algo muito alto, o sistema de transporte público não é nem um dos mais ou menos. Até sistema de táxi é complicado, você anda nas ruas e vê apenas “tuk-tuk” uma espécie de “moto-taxi” indiana, mas taxi de verdade não é fácil identificar, exceto quando você sai de um shopping, etc. Ah, por falar em shopping, dizem que lá tem shopping para todos os lados, é verdade, mas se você juntar todos vai ser difícil chegar ao tamanho ou nível de um shopping normal aqui no Brasil. São pequenos e não há tanta coisa pra se fazer por lá, porém tá sempre lotado já que para os Indianos são TOP aqueles shoppings.

Outro ponto é que a cidade toda está em construção, pra qualquer lado que você vai na Índia tudo ainda sendo construído, nunca vi um lugar pra ter tanto prédio que foi derrubado e está fazendo outro.  E nesse meio tem os indianos carregando pedra na cabeça, principalmente as mulheres.

Os indianos são bastantes receptivos, gostam de conversar com estrangeiros, fazer amizade. Nos primeiros dias que cheguei, alguns colegas de trabalho passavam no hotel e convidavam para jantar e no almoço faziam questão de chamar a gente (eu e outro colega) para o almoço.

 

A comida

Aqui entra o sofrimento, se você não gosta de comida com pimenta e pior ainda, se não curte a comida indiana. Eu mesmo estou incluso nesse ponto. Foi um sofrimento achar local aceitável para comer. Se o Indiano fala que não tem pimenta é porque tem. Tudo por lá leva pimenta, até um simples sanduiche tem pimenta de matar. Tiveram dias que comi sem querer e fiquei com dor no estomago de tanta pimenta que tinha.  Como la a vaca é sagrada, esqueça de achar carne. Até o McDonalds e Subway são diferentes por lá. Mas da pra quebrar um galho.

Muito cuidado com o que você come, nada de querer comer algo na rua, o risco é muito alto de você pegar uma infecção ou algo pior. A higiene é muito duvidosa. Eu mesmo busquei fazer todas as minhas refeições em restaurantes de alto nível. Não pense que é caro, almoçar em um restaurante de alto nível lá, você sai pagando em média uns R$ 25 reais por refeição, e esses restaurantes são realmente chiques e há diversidade no cardápio, como culinária italiana, chinesa, japonesa, etc. Só não tem brasileira.

Eu me dei mal, comi um frango no restaurante e peguei uma infecção. Nunca tive algo daquele tipo, tive febre de 38-39 graus, dores no corpo, etc. Passei três dias indo/voltando para o centro médico de ambulância. Segundo o médico não é recomendado comer frango nessa época na Índia, agora não sei o motivo, porém consegui me recuperar tomando 1.5 mg de remédio por dia. É tenso a infecção por lá, então muito cuidado.

Na rua com os indianos o inglês deles não é tão bom, até porque muitos são pessoas que não tiveram a oportunidade de ir a escola ou de ter uma boa educação, mas quando você vai aos estabelecimentos que são mais ou menos ou tops daí você não tem problema com isso.

Os custos na Índia

Nunca fui pra um lugar tão barato, a nossa moeda vale muito mais que a deles, então dá pra comprar muita coisa barata, alimentação principalmente. E eletrônicos é mais barato que aqui, por exemplo um Iphone 5 estava custando uns 1.700 reais já com as taxas. Tudo na Índia é barato, então se você for pra lá e vai ficar pelo menos duas semanas não troque mais de 200 dólares, é o suficiente pra você gastar o dinheiro como quiser, fazer compras, etc.

O que pude tirar da viagem

A viagem agregou bastante valor profissionalmente pra mim e pessoalmente também. Profissionalmente foi o relacionamento durante essas duas semanas com o cliente que é britânico e a convivência com os indianos, o uso do inglês para negócio, etc. E que não é fácil entender os indianos, pois a depender de que parte da índia ele é, fica mais difícil ou fácil de entender, porém com o tempo você acostuma e fica mais fácil, o problema todo está na pronuncia do indiano. Até porque o inglês não é o idioma materno, eles aprendem. Pelo que outro indiano me falou, eles estudam inglês como primeira língua depois vão para o Hindi. Bem, a experiência no final acho que foi única e é difícil de descrever.

Do lado pessoal, posso dizer que aprendi um pouco sobre a cultura deles, a vida do indiano que é sofrida, pois não é fácil conseguir um nível melhor de vida por lá. Pelo sistema do país, as chances de quem nasce pobre ter possibilidade de melhorar de vida não é tão fácil quanto aqui no país. Nós no Brasil não temos que reclamar de nada comparado à maneira que os indianos vivem. Mas também quando eles são ricos, é de ir até o topo.

O mercado de TI na índia é um dos setores mais fortes, todos querem entrar na área, pois é uma das possibilidades do indiano ter acesso a uma educação e formação melhor, porém, o salário por lá é bem baixo, fora do comum até. Para nós que chegamos de fora, achamos que é até uma exploração, já que muitas empresas negociam tudo em dólar e pagam em rúpia, mas pagando um “trocado” onde poderia pagar melhor. Por exemplo, um gerente de projeto. São poucos, mas muito poucos que  vão conseguir ganhar 200 mil rupias por mês, o que é equivalente a aproximadamente 3 mil reais. Um indiano que  ganha 200 mil rupias por mês é “barão” por lá.

Outro detalhe importante, a fila de quem tá querendo emprego na índia é grande com TI. Os indianos morrem de medo de perder o emprego, porque já tem um cara na porta esperando pra sentar no lugar, ao contrario do que acontece aqui no Brasil: quem tem que ficar no banquinho esperando profissionais são as empresas, na Índia elas não sofrem com isso.

 Conclusão

A conclusão que posso tirar é que, apesar dos altos e baixos que passei nessa viagem, até por ser um país bem diferente do nosso, foi uma experiência que valeu a pena. Lá é o lugar onde você desafia seu inglês, pois para conseguir produzir e ter dias produtivos é preciso entender os caras, e não é uma tarefa fácil sempre, é preciso ir se envolvendo, pegando o “pulo do gato” do idioma e ir adaptando ao contexto.  A seguir dois  vídeos que fiz nos dias que deu pra sair:

Vou ficando por aqui, e espero que tenham gostado do post.

Abraços, see ya!!!.