Serie 2: Web Service, Aplicação & Benefícios

Salve! Salve! Dando continuidade a série Web Service, a de hoje é a ultima da série! Veremos os benefícios, arquitetura e como uma aplicação Web Service funciona.

Aplicação

O principal objetivo do Web Service é proporcionar a interoperabilidade entre sistemas distribuídos, independente da plataforma e da linguagem de programação utilizada, disponibilizando uma melhor interligação destas aplicações, como visto na figura 2.Esta interligação tem como princípio facilitar os processos de negócios, proporcionando a softwares isolados passarem a funcionar de forma conjunta com os demais. Um projeto bem elaborado busca a diminuir custos, aumentar a produtividade e uma maior oportunidade de rendimento.


Benefícios

Web Services traz diversos benefícios quando utilizados de maneira correta e bem sucedida.

– Os serviços são baseados em um conjunto de padrões da internet definidos pelo W3C, não requerem configurações especiais nos firewalls, pois o protocolo http, é o mas utilizado e atua como transporte na comunicação entre cliente e WebService;

– Possuem independência de plataforma, devido  ser baseado em XML;

– Outra característica que deve ser destacada é o reuso dos componentes pertencentes aos sistemas integrados, onde cada componente pode representar um serviço distinto, podendo participar de múltiplos sistemas provendo maiores benefícios imediatos e aumento da agilidade do negócio.

Arquitetura

A arquitetura do Web Service é baseada na interação de três personagens: Provedor de Serviços, Consumidor de Serviços e Registro dos Serviços. A interação destes personagens envolve as operações de publicação, pesquisa e ligação. Vejamos a definição de cada uma destas funções:

Provedor de serviços: o provedor de serviços é a entidade que cria o Web Service. Ele disponibiliza o serviço para que alguém possa utilizá-lo. Mas, para que isto ocorra, ele precisa descrever o Web Service em um formato padrão, que seja compreensível para qualquer um, que precise usar esse serviço, também publicar os detalhes sobre seu Web Service em um registro central que esteja disponível.

Consumidor de serviços: qualquer um que utilize Web Service criado por um provedor de serviços é chamado de consumidor de serviços. Este conhece a funcionalidade do Web Service, a partir da descrição disponibilizada pelo provedor de serviços, recuperando os seus detalhes através de uma pesquisa sobre o registro publicado. Através desta pesquisa, também o consumidor de serviços pode obter o mecanismo para ligação com este Web Service.

Registro dos serviços: Um registro de serviços é a localização central onde o provedor de serviços pode relacionar seus Web Services, e no qual um consumidor de serviços pode pesquisá-los. O registro dos serviços contém informações como detalhes de uma empresa, quais os serviços que ela fornece e a descrição técnica de cada um deles.

Portanto, o provedor de serviços define a descrição do serviço para o Web Service e publica esta para o consumidor de serviços no registro de serviços. O consumidor de serviços utiliza a descrição do serviço publicada para se ligar ao provedor de serviços e invocar ou interagir com a implementação do Web Service.


Comunicação entre as camadas

A comunicação entre aplicações de Web Service fazem uso de quatro camadas que empacotam a requisição e a resposta entre um servidor e um cliente. As camadas utilizadas são:

XML (Extensible Markup Language)
SOAP (Simples Object Access Protocol)
WSDL (Web Services Definition Language)
UDDI (Universal Discovery Description Integration)

Bom pessoal! Vou ficando por aqui! E espero que tenham gostado de mais uma série do blog! E até o próximo post!

Serie 1: WebServices que bicho é esse?

Olá Pessoal! Hoje vou falar um pouco sobre Web Services. Espero que gostem da coluna! Sei que estou atrasado com os posts, mas  buscarei regularizar hehe! Nessas ultimas semanas estou passando por uns processos  que estão demandando bastante de minha pessoa! 😀

Imasters – Colunas Java

Ultima Coluna: Arquitetura JEE

Let’s GO…

Summary

This article presents about what is Web Services? In short definition Web Services is a technology to communication between systems. The communication between the services is default, where there is independent between the platform and programming language. For example: a system developed in Java that is running in a server Linux can access with transparent a service made in Dot Net is running in a server Microsoft.

Web Services

Devido aos avanços tecnológicos, a popularização da Internet e a evolução das redes de computadores resultaram no surgimento de aplicações distribuídas, cada vez mais surgem à necessidade de compartilhamento de informações. Em outras palavras, aumenta a necessidade de interoperabilidade entre sistemas. Surge então os Web Services, como solução para uma melhor comunicação entre sistemas distribuídos.

As redes de computadores eram baseadas na comunicação entre cliente e servidor. Mas adiante, com o surgimento da programação orientada a objetos, surgiram novos middlewares, que possuem como função possibilitar que as aplicações possam ser escritas de modo, mas independente possível do hardware e do sistema operacional,

Em resumo, o middleware é um software capaz de interpretar os aplicativos e traduzi-los na linguagem do sistema operacional em que ele reside. Exemplos como, CORBA, DCOM e RMI, onde o processamento passou a ser repassado para vários servidores.

Através de um conjunto de novos conceitos de interoperabilidade como o XML, o SOAP, o WSDL, e o UDDI os Web Services vieram facilitar a comunicação entre as aplicações que residem em múltiplas plataformas, usando diferentes modelos de objetos baseados em linguagens diferentes.

Resumindo, Web Services é a tecnologia ideal para comunicação entre sistemas. A comunicação entre os serviços é padronizada, possibilitando a independência de plataforma e de linguagem de programação. Por exemplo, um sistema desenvolvido em Java e rodando em um servidor Linux pode acessar com transparência um serviço feito em Dot Net rodando em um servidor Microsoft.

Definição

Segundo Menéndez, há uma definição bastante simples para Web Services: “É uma aplicação que aceita solicitações de outros sistemas através da Internet. Para Snell, Web Services são interfaces acessíveis de rede, para as funcionalidades da aplicação, que utilizam em sua construção tecnologias padrões da Internet”.

A partir dessas afirmações, observa-se que Web Services são serviços que visam
facilitar o processamento distribuído em sistemas heterogêneos. Estes serviços são baseados em um conjunto de padrões da Internet definidos pelo
W3C.

Simplificando, Web Services é uma maneira de expor funcionalidades para usuários Web através de protocolos padrão. Também podemos citar como uma aplicação identificada por um URI (Uniform Resource Identifier), cujas interfaces podem ser descobertas e definidas através de artefatos XML, e que suporta interações diretas com outros softwares utilizando mensagens XML através de protocolos padrão da Internet (W3C).

Visando reforçar o conceito, um exemplo interessante de uma aplicação que utiliza alguma dessas características citadas acima, seria em um portal Internet de turismo descrito por Capelari. O portal receberia como entrada um destino turístico. Com essa informação, o sistema do portal procuraria serviços oferecidos para aquela localidade destino, como passagens, hospedagens, aluguel de veículos, entre muitos outros, comparando preços, horários, enfim, descrevendo os serviços oferecidos. Porém, para tal implementação, seriam necessários que as diversas empresas da área criassem seus Web Services, que seriam acessados pelo portal. Essas consultas poderiam ser feitas de maneira concorrente.

Esse tipo de implementação gera um controle descentralizado, pois uma companhia aérea, por exemplo, poderia alterar seus horários de embarque, sem necessitar informar a um sistema de controle central sobre a alteração (Capelari, 2004).

Figura 1 – Web Services (Capelari, 2004)

Abraços! E até a próxima! Have a Nice Week 🙂

Bibliografia

CAPELARI, João Cláudio Junior; FORNARI, Miguel Rodrigues. WebClipping utilizando WebServices. ULBRA-Canoas 2004

MENÉNDEZ, Andrés Ignácio Martínez. Uma ferramenta de apoio ao desenvolvimento de Web Services. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Campina Grande, curso de Pós-Graduação em Informática, 2002

Serie 3:SOA Mercado & Perfil Profissional

Salve!Salve! Galera! O tema de hoje é sobre o MERCADO e o Perfil Profissional para trabalhar com SOA, no finalzinho do post há uma apresentação entre SOA e OOP. Espero que gostem desse ultimo post da série SOA.

Let’s GO…

Summary

This article presents about market SOA and the profile professional to work with SOA. One find have done in Portugal show the market of the IT between 2005 and 2009 and the results showed one estimative to adoption the use of the S.O.A at company. Until end this year 80% of the projects will be base in SOA in the America Latina second Gartner.

Second the magazine INFO (Brazil) there isn’t one formation specific to work with S.O.A, but is important an experience professional, skill technical and see of the business. This magazine showed some technology that helps the Architecture:

I.T

JEE, JAVA, XML, ÁJAX, PHP, .NET, PYTHON

Business

BPM, BRE, ESB, ITL

 

Expansão do mercado

Uma pesquisa feita em Portugal pela IDC analisou o que será o mercado de TI no período entre 2005 e 2009. O resultado mostrou que mais da metade dos investimentos será direcionada para hardware, seguido de serviços e softwares. A estimativa também é que haja um aparecimento cada vez maior de peças tecnológicas e ferramentas de desenvolvimento orientadas para a implementação de soluções SOA. Porém, vale ressaltar que a adoção desse tipo de arquitetura é um processo que deve acontecer em longo prazo, principalmente porque para que as organizações concretizem o conceito na realidade corporativa será preciso uma série de providências que vão desde a preparação tecnológica e pessoal até o nível de consolidação dos sistemas ou o estágio de desenvolvimento da estratégia de integração. Nesse contexto, é normal sentir um mercado que avança em direção ao conceito, porém de forma ainda receosa, ou seja, a adoção está sendo progressiva e controlada para evitar grandes rupturas na cultura da empresa e nos sistemas de informação. Um importante ponto na absorção da tendência pelo mercado está no fato de que as tecnologias que suportam SOA estão em constante crescimento á medida que as corporações incorporam os conceitos e absorvem os benefícios.

Na América Latina o conceito também está em grande ascensão. Segundo relatório do Gartner, 80% dos projetos de desenvolvimento até final de 2008 estarão baseados em arquitetura orientada a serviços (SOA). Exemplos de empresas dessa região que utilizam este conceito por meio da Oracle, por exemplo, são: Matera Systems do Brasil, Open Card da Colômbia, Farmalink da Argentina, Ministério da Fazenda e Crédito Público do México, a Bolsa de Valores Mexicana, além da instituição para Depósito de Valores, também mexicana.

SOA no Brasil: como e quando implantar

Ainda em fase embrionária no Brasil, a adoção de SOA é muito discutida por executivos de T.I, que precisam entender que é impossível começar um projeto dessa dimensão sem antes instaurar uma política de governança.

Os especialistas aconselham a começar a implementação pelos processos mais críticos para o negócio. Sugerem que as organizações comecem a implantar SOA aos poucos. A adoção da nova arquitetura pode ser feita em etapas, conforme demandas forem surgindo. O ideal é que as empresas apliquem SOA inicialmente em processos críticos, que exijam mais agilidade, como os sistemas onde a lógica de negócios possa ser facilmente desagregada da parte de apresentação.

Uma vez que a companhia decida aderir ao SOA, ela precisa se certificar de que os projetos nascerão baseados na arquitetura. Quando for desenhar a arquitetura do sistema, os responsáveis têm de ter o projeto de SOA em mente. Desde a concepção do sistema, a nova arquitetura deve ser levada em consideração. Um dos principais benefícios do SOA é a garantia de maior longevidade que ele proporciona aos sistemas, ao criar a camada entre o mundo antigo e o novo. No médio prazo, as empresas vão alcançar altíssima produtividade no desenvolvimento. Não vão reconstruir aplicações, mas compô-las a partir de outras já existentes.

Durante a implementação do projeto SOA, as equipes identificarão serviços não muito utilizados, mas dos quais as empresas também não devem se desfazer. Com SOA, algumas funcionalidades serão abstraídas e outras integradas. A arquitetura elimina retrabalho. As empresas devem construir um catálogo de serviços e utilizá-los para outras aplicações. Outros especialistas acreditam que os desafios para a adoção do SOA estão muito mais do lado organizacional e cultural da empresa, do que em seu aspecto técnico. Um projeto de SOA só valerá a pena se houver alinhamento entre tecnologia e os objetivos de negócios da companhia.

Veja o que Sun acha sobre SOA na matéria: A Sun também é SOA

Perfil do profissional

Segundo a Revista INFO não há uma formação especifica para atuar com SOA, o que conta é a combinação de experiência do profissional e a habilidade técnicas e a visão do negócio.

Temos aqui tecnologias que tendem a arquitetura:

Computação

JEE, JAVA XML, ÁJAX, PHP, .NET, PYTHON

Negócios

BPM, BRE, ESB, ITL

 

Finalizando

Expectativas da IDC apontam que em 2006 aconteceu um crescimento de 138% dos investimentos em SOA, o que significa cerca de 8,6 bilhões de dólares. Em 2010, o valor já estará chegando aos 33,8 bilhões de dólares, principalmente como reflexo da demanda dos setores de finanças e telecomunicações. Por esse motivo, todas as empresas que pretendem vender esse tipo de conceito precisarão estudá-lo, para entender de que forma serão afetadas pela onda. Isso se refere principalmente aos canais que oferecem desenvolvimento, integrações e migrações. É importante também que os integradores se aprimorem com certificações na área e estejam engajados no entendimento e difusão da arquitetura orientada a serviços.

Por enquanto, quem implementa SOA é a grande empresa. A participação das pequenas e médias empresas nesse contexto ainda é pequena.

Aproveitando e finalizado o post com a frase da Alessandra Bomura (Gerente da GTV Tecnologia): “… maneira inteligente de controlar, processos e reutilizar coisas.”

Confira: Diferença entre SOA & OOP

Referencias:

http://www.sinfic.pt/SOA/arquitectura-soa.html

http://www.pcs.usp.br/~pcs5002/oasis/soarm-csbr.pdf

Revista mundo Java numero 18 – Ano III

http://www.smartsec.com.br/soa.html

 Um abraço a todos e espero que tenham gostado da série SOA. E ate o próximo post!

Serie 2: SOA – Benefícios

Salve! Salve! Pessoal! Mais uma semana e a segunda serie SOA. Hoje vou apresentar os benefícios que essa arquitetura oferece. Na primeira série vimos o conceito SOA.  

Quero aproveitar o momento e apresentar, duas novas seções no blog:

Novidade no Blog!

Jfile: criei essa seção com o objetivo de compartilhar materiais para estudo. Caso você tenha algum material que considera importante e tem interesse de divulgá-lo pode enviar para meu email que será analisado e postado

Post++: Aqui você vai encontrar os posts mais acessados.


Série SOA:

– Serie 1: SOA – Arquitetura Orientada a Serviço


Summary

This article will go to presents about the benefit of technology SOA. One of the main benefits is easy the manager of the rising of the system corporate of the large scale. Below the benefit that stand out with Architecture:

Mobile of code, Security, Test, supports the multiple types of the customers, service assembly, etc.

Reutilização e eficiência de custos

O SOA oferece a reutilização nos serviços de negócios, onde funcionalidades já existentes na própria organização podem resultar na redução significativa do esforço de desenvolvimento aplicacional e isso reflete nos custos. O fato é que reutilização cresce dramaticamente à medida que novos negócios são construídos e incorporados nas diferentes aplicações.

Um exemplo prático, onde programadores dentro e fora da organização podem alavancar o código desenvolvido pelas aplicações existentes expondo-o como Web Service e reutilizá-los para satisfazer novos requisitos do negócio. 

Interoperabilidade

SOA oferece interações entre pedidos clientes e os serviços onde o cliente e os serviços passam se comunicar e “compreender” mutuamente, independente da plataforma que a suporta. Uma forma consistente definida e transparente é o WebService que providenciam um conjunto robusto e consistente de protocolos, regras e tecnologias que são completamente independentes das plataformas, sistemas ou linguagens de programação.

Um exemplo clássico que podemos ver de um WebService, onde posso ter um servidor Linux onde roda uma aplicação, onde essa aplicação está disponível para qualquer outra plataforma, por exemplo: Windows. A aplicação funciona normalmente em outra aplicação independente da plataforma diferente ou semelhante (distribuições Linux).

 Flexibilidade

Utilizar os serviços que possibilitam as aplicações grande flexibilidade e facilidade de evolução e rápida adaptação às constantes mutações do negócio, das regras e requisitos.

Benefícios da arquitetura

Um dos principais benefícios é facilitar o gerenciamento do crescimento dos sistemas corporativos de larga escala.

Esse paradigma escalável único oferece organização de grandes sistemas em rede que requerem interoperabilidade (interações clientes e serviços) para realizar o valor inerente aos componentes individuais.

Um exemplo interessante é imaginar que um departamento governamental, que tenha um sistema legado de gerenciamento de impostos que interaja com o legado do sistema de gerenciamento de negócios. O governo precisa incorporar um novo sistema que irá interagir com o legado de gerenciamento de negócios e conseqüentemente afetar o sistema de gerenciamento de impostos e taxas. Na essência, o que importa dizer é que, nesse contexto, os dois sistemas legados existentes anteriormente precisam ser reajustados para lidar com um novo tipo de negócio. O processo para isso é custoso, já que todo o sistema legado existente precisa ser alterado e depois passar por uma fase de testes e reajustes.

Porém, toda a complexidade descrita acima pode ser resolvida com a adoção de SOA. Com ele, os serviços trabalham em um esquema de extensão e, desse modo, podem lidar com vários tipos diferentes de entidades. O grande benefício da SOA é que ele é dirigido pelo modelo de negócios da organização e não o contrário. O benefício real está principalmente na redução de custo em reutilizar o modelo já existente. Outros pontos importantes estão na agilidade dos processos e na eliminação dos erros. Além disso, o SOA possibilita tarefas realizadas com consistência, alto desempenho, qualidade e com um controle mais bem-sucedido, já que a tecnologia garante a ação efetiva, dentro dos padrões pré-estabelecidos.

É importante entender que adotar uma arquitetura orientada a serviços não significa necessariamente uma aquisição de tecnologia comum. A aquisição é, na verdade, um conceito que implica uso correto, melhores práticas e uma migração dos sistemas existentes. Um ponto importante é que o sistema legado  será aproveitado, uma vez que os investimentos anteriores serão integrados e não substituídos.

Os benefícios que se destacam com arquitetura:

-Mobilidade do código;

-Papéis de desenvolvimento especializados;

-Segurança;

-Testes;

-Suporte a múltiplos tipos de clientes;

-Service assembly;

-Manutenibilidade;

-Reuso;

-Paralelismo no desenvolvimento;

-Escalabilidade;

-Disponibilidade.

Segundo estimativas do Gartner Group, o desenvolvimento orientado a serviços mudará a forma de se construir, empacotar e vender sistemas, em mais de 80 % das empresas de software, os serviços será o mecanismo usado em três de cada cinco soluções de software.

Entre os principais benefícios do SOA é que os usuários não precisarão mais se preocupar com a falta de integração entre tecnologias distintas e podem utilizar livremente padrões Java (EJB, J2EE), Corba ou COM+ etc.


Referencias:

http://www.sinfic.pt/SOA/arquitectura-soa.html

http://www.sinfic.pt/SOA/arquitectura-soa.html

http://www.pcs.usp.br/~pcs5002/oasis/soarm-csbr.pdf

INFO ABRIL – setembro/2006

http://dev2dev.bea.com/technologies/soa/index.jsp

http://www.oasisopen.org/committees/tc_home.php?wg_abbrev=soa-rm

 

Um abraço! E ate o próximo post com a última série SOA.

Serie 1: SOA – Arquitetura Orientada a Serviço

Salve, salve, amigos/colegas/leitores. Hoje darei inicio a uma nova série: “Série SOA”. Resolvi escolher esse tema por alguns motivos: primeiro por ser uma tecnologia nova (apesar de existir a mais de 6 anos, há alguns profissionais de T.I que nunca ouviu falar, ou que já ouviu mas não tem ideia do que seja); segundo é que a tecnologia já apresenta bons e ótimos alicerces dentro do ambiente T.I X Negócios.

Além de ser uma boa área para monografia (era o meu há 2 anos, mas por força do destino dos meus orixás acabei mudando) :D.

Espero que gostem do post e da tecnologia, lembrando: o que será apresentado nessa série é a ponta de um iceberg do mundo SOA.  Nesse primeiro post  temos uma pequena historinha e o conceito sobre a arquitetura.

Let’s GO…

Summary

This article presents technology SOA. This first series is presenting history and concepts about Service Oriented Architecture – SOA. Second ANSI/IEEE 2002(American National Standards Institute) is one architecture of the software about basic of as the component fundaments of the one system if relate.  The point leading in the application of the business focus: reuse, reduce of costs of developing and maintenance become solution of business more agile and easy of implements having opportunity of business. In the case SOA is adopted by people.

 

História SOA

Uma realidade recente, de pouco mais de seis anos, a Arquitetura Orientada a Serviços, ou como é comumente conhecida, o SOA (Service Oriented Architecture), chegou ao mundo corporativo paralelamente a uma mudança de postura que tomava conta das empresas em relação à Tecnologia da Informação e sua influência nos resultados. A TI, como já se sabe, é alvo de constantes transformações e não obstante demanda sempre melhoria ao elo dos interesses da empresa.

Com o passar dos anos, o objetivo é, cada dia mais, encontrar tecnologias que garantam um desenvolvimento com maior eficiência dos negócios e agreguem valor aos serviços oferecidos. Nesse contexto, teoricamente a tecnologia poderia ser vista como uma ferramenta a favor dos processos corporativos. Mas nem sempre é assim.

Há uma problemática que está freqüentemente no cotidiano dos departamentos das empresas e que inverte a ordem de quem deveria estar a serviço de quem. Os processos, sistemas e ações preestabelecidas geradas pela Tecnologia da Informação são, muitas vezes, tão inflexíveis e baseados em um padrão tão uniforme, que em vez de atenderem diferentes e mutantes demandas das corporações, acabam por fazer com que os negócios se adequem a elas.

Negócios e TI

O grande desafio desse cenário é encontrar uma solução que seja compatível e flexível ao negócio de forma a se encaixar e a remodelar os processos dos diferentes departamentos, quando necessário. Substituir os sistemas legados para que eles se encaixem a essas novas demandas que surgem com o crescimento do negócio, pode ser, além de caro, uma ação que resulte em ineficiência. O conceito de SOA permite encontrar uma solução relativamente barata e com um custo-benefício maior quando se refere a sistemas que precisam conversar entre si e processos que demandam maior flexibilidade e agilidade para atender as revoluções do mercado.

A definição da arquitetura, de forma prática, pode ser colocada como um desenvolvimento orientado a serviços. Isso significa que as aplicações estarão alocadas de uma forma interdependente, reflexo de uma infra-estrutura de tecnologia preestabelecida e pensada para criar serviços com flexibilidade suficiente para serem reutilizados entre os sistemas. Assim, com SOA, é possível acessar apenas uma parte dos serviços existentes, sem a necessidade de utilizar o processo completo.

Estrutura diferenciada

Quando uma empresa opta por utilizar o conceito, imediatamente se anula a questão da TI não acompanhar os negócios por não ter capacidade de tratar um processo como um todo. Com ele, a estrutura anterior fica para trás, com os muitos sistemas distintos cuidando de pequenos passos do processo e sendo redundantes entre si, além de exigir uma base de dados para cada um, dando lugar a maior inteligência e a otimização do ambiente de Tecnologia da Informação.

Um exemplo interessante da aplicação do assunto é observar um mecanismo de recrutamento e seleção do RH. Isso envolve cadastro de candidatos, recrutamento, entrevista, testes, seleção e contratação. Todos esses processos são feitos com o objetivo de fazer a contratação de um funcionário específico. Porém, como reprogramar esse caminho quando o funcionário a ser contratado é uma mão-de-obra que já trabalha na empresa e precisa apenas ser transferida de área?

Nesse caso, algumas fases dessa linha de contratação seriam excluídas, como por exemplo, cadastro do candidato e seleção. Para modificar esse padrão, tradicionalmente era necessário fazer uma mudança manualmente para driblar os processos preestabelecidos. Já com a arquitetura orientada a serviços, basta utilizar apenas algumas partes desse processo já existente, de acordo com a granularidade do sistema.

Conceito

Definir Arquitetura Orientada a Serviços por vezes é complicado, já que se trata de um conceito abstrato que pode ser utilizado de diversas formas e se transformar em ferramentas específicas de acordo com o negócio e com a empresa que decide adotá-lo. Segundo o ANSI/IEEE 2002 (American National Standards Institute), uma arquitetura de software trata basicamente de como os componentes fundamentais de um sistema se relacionam intrinsecamente e extrinsecamente.

Nesse contexto, os aplicativos e rotinas são disponibilizados como serviços em uma rede de computadores, que pode ser a Internet ou mesmo intranet, permitindo uma comunicação por meio de padrões abertos. Por esse motivo, o WebService é um recurso bastante utilizado para a criação dessa estrutura.

Tecnicamente SOA é um paradigma para organização e utilização de competência distribuída que estão sob controle de diferentes domínios proprietários.

De um modo geral as pessoas ou as organizações criam competências para resolver ou suportar uma solução para problemas que encontram no decorrer de seus negócios. A arquitetura orientada a serviço (SOA) torna possível transformar aplicações monolíticas rígidas em componente de softwares flexíveis, permitindo a interoperabilidade entre diferentes tecnologias.

O ponto crucial nas aplicações de negócios enfoca: reutilização, a redução de custo de desenvolvimento e manutenção, torna soluções de negócios mais ágeis e fáceis de implementar, viabilizando as oportunidades de negócio, ai que SOA é adotado pelas entidades (pessoas e organizações).

As organizações e as pessoas em nosso tempo visam os seguintes pontos para um negócio: reutilização, custo x beneficio, segurança e flexibilidade, esses são os pontos cruciais por empreendedores de negócios.

Enfim SOA é uma metodologia que visa maximizar a reutilização de serviços existentes e a integração com novos serviços para aumentar a eficiência e produtividade de uma empresa.

SOA tem por objetivo modelar a corporação como uma coleção de serviços que ficarão disponíveis para uso de toda a companhia. Uma vez montada essa arquitetura não é mais necessário construir novas aplicações desde o início (como o exemplo citado de RH anteriormente), elas serão montadas a partir de serviços publicados (internos ou externos).

Para ficar, mas claro dentro do SOA, Serviço é um conjunto de funcionalidades oferecido por um componente, apresentando características como:

-Invocação somente através da interface;

-Interface endereçável em uma rede (independente de localização);

-É interoperável (independente da plataforma);


Referencias:

http://www.sinfic.pt/SOA/arquitectura-soa.html

http://www.sinfic.pt/SOA/arquitectura-soa.html

http://www.pcs.usp.br/~pcs5002/oasis/soarm-csbr.pdf

Revista mundo Java numero 18 – Ano III

Um abraço a todos e espero que tenham gostado. Na série 2 apresentarei os benefícios!