Série AngularJS: Aplicação JEE com AngularJS

Olá Pessoal,

No post de hoje vamos ver como persistir os dados que estão no nosso front-end com AngularJS em uma base de dados, mas o nosso back-end é Java usando Spring, Hibernate e Jersey.

Lets go…

Starting…

Vou considerar que você já conhece Spring e Hibernate, portanto o post irá direto ao assunto. Veremos apenas como fazer com que os dados do front-end chegue ao back-end. É necessário que você tenha o Jersey no Controller do lado do Server-side. Fiz um post sobre o AngularJS e Jersey.

Antes de começar

  1. Crie um projeto webapp, de preferência com o maven;
  2. Adicione as dependências do Spring, hibernate, banco de dados, Jersey;
  3. Tenha a lib do angular no projeto ou use a versão online.

O nosso projeto

É muito simples, apenas um formulário que cadastra um customer. Veja o projeto:

angularjcustomerproject

Vou considerar que você já tem a camada de serviço DAO e application-context do Spring devidamente criados e funcionando.

Adicionando Dependência no pom.xm Jersey-Spring

<dependency>

<groupId>com.sun.jersey.contribs</groupId>

<artifactId>jersey-spring</artifactId>

<version>1.8</version>

<exclusions>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-core</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-web</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-beans</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-context</artifactId>

</exclusion>

</exclusions>

</dependency>

Configurando o Jersey-Spring

No arquivo web.xml deixe assim:

<servlet>

<servlet-name>jersey-servlet</servlet-name>

<servlet-class>com.sun.jersey.spi.spring.container.servlet.SpringServlet</servlet-class>

<init-param>

<param-name>com.sun.jersey.config.property.packages</param-name>

<!– Aqui é o package onde vai ficar o controller –>

<param-value>com.camilolopes.jersey.services</param-value>

</init-param>

<init-param>

<param-name>com.sun.jersey.api.json.POJOMappingFeature</param-name>

<param-value>true</param-value>

</init-param>

</servlet>

Crie a classe CustomerController.java conforme a seguir:

@Controller

@Path(“/service”)

public class CustomerController {

@Autowired

@Qualifier(“customerService”)

private CustomerService customerService; //substituir pela sua classe de Service gerenciada pelo Spring

@GET

@Produces(MediaType.APPLICATION_JSON)

public List<Customer> getCustomer() {

List<Customer> list = customerService.getListCustomers();

return list;

}

@POST

@Consumes(MediaType.APPLICATION_JSON)

public void saveCustomer(Customer customer){

customerService.save(customer);

}

public CustomerService getCustomerService() {

return customerService;

}

public void setCustomerService(CustomerService customerService) {

this.customerService = customerService;

}

}

 

Se você viu o nosso post com Jersey e conhece WebService já sabe o que significa essa classe.  Em poucas palavras, é através dessa classe que o front-end e o back-end se comunicam através de um objeto JSON. Então quando o angular precisa enviar algo para o back-end ele vai precisar chamar algum serviço disponível nessa classe, e temos apenas dois: um GET e outro POST.

Criando o app.js

 

       $app = angular.module(‘app’,[‘ngResource’]);

$app.config(function($routeProvider,$httpProvider,$locationProvider){

//routes

$routeProvider.

when(‘/’,{templateUrl:’view/customers.html’,controller:customerController}).

when(‘/create’,{templateUrl:’view/form.html’,controller:customerController}).

when(‘/list’,{templateUrl:’view/customers.html’,controller:customerController}).

otherwise(

{

redirectTo:’/’

});

$httpProvider.responseInterceptors.push(function($q,$rootScope){

return function(promise){

return promise.then(function(response){

return (response);

},function(response){

$data = response.data;

$error = $data.error;

if($error && $error.text){

console.log(“ERROR: ” + $error.text);

}

else{

if(response.status=404)

console.log(“page not found”);

}

return $q.reject(response);

});

};

});

});

Esse código acima apenas cria rotas com base no que for chamado no browser. Por exemplo, se chamarmos /create vai ser carregado a página form.html e o controller  customerController que ainda vamos criar.

A outra função é, em caso de erro no response, podermos exibir um conteúdo customizado. A novidade que temos nesse arquivo é:

$app = angular.module(‘app’,[‘ngResource’]);

Lembra que nos posts anteriores passávamos [] para o segundo parâmetro do module? Agora estamos dizendo que vamos usar ng-resource para conectar a um WebService.  Adicione ao seu projeto angular-resource.js  ou use a versão online:

<script src=“http://code.angularjs.org/1.0.6/angular-resource.min.js”></script>

Criando customerController.js

Vamos agora criar o controller do angular, portanto crie um arquivo JavaScript chamado customerController.js. Não vamos organizar o projeto, pode colocar dentro de webapp mesmo:

function customerController($scope,$resource,$location){

//estamos criando um objeto e linkando com o webservice CustomerController.java

Customer = $resource(“rest/service/”);

//estamos criando uma função que carrega todos os customers.

$scope.loadAll = function(){

Customer.query(

function(data){

$scope.rows = data;

});

};

//quando chamado cria um novo customer e salva.

       $scope.newOne = function() {

var c = new Customer();

//estou atribuindo o nome digitado ao atributo do domain Customer.

c.name = $scope.nameCustomer;

c.$save();

};

}

No inicio parece estranho, mas é porque é diferente do que estamos acostumados. Coloquei a explicação em modo de comentário inline para facilitar o entendimento. Não se preocupe se no inicio se sentir desconfortável com a estrutura, também me senti, mas com o tempo fui aprendendo melhor e vendo que faz sentindo a forma que o angular trata o binding.

Criando o arquivo index.html

Vamos carregar as libs, então esse arquivo terá libs e a ng-view:

 

<html ng-app=“app”>

<head>

<meta charset=“UTF-8”>

<script src=“http://code.angularjs.org/1.0.6/angular.min.js”></script>

<script src=“app.js”></script>

<script src=“customerController.js”></script>

</head>

<body>

<a href=“#/create”>Create</a>

<a href=“#/list”>List</a>

<script src=“http://code.angularjs.org/1.0.6/angular-resource.min.js”></script>

<div ng-view></div>

</body>

</html>

Criando o form.html

<body ng-controller=“customerController”>

<h2>Register Customer</h2>

<form  name=“customerform”>

<div>

<label>Name</label>

<input name=“name” ng-model=“nameCustomer” require/> {{nameCustomer}}

</div>

<div>

<label>Phone</label>

<input name=“phone” ng-model=“phoneCustomer” /> {{phoneCustomer}}

</div>

<div>

<label>E-mail</label>

<input name=“email” ng-model=“emailCustomer” type=“email” required /> {{emailCustomer}}

</div>

<div>

<input type=“button” value=“Save” ng-click=“newOne()” ng-disabled=“customerform.$invalid”/>

</div>

</form>

</body>

 

 Criando customers.html

Aqui vamos listar os customers cadastrados

<div ng-init=“loadAll()”>

<table id=“tableData”>

<thead>

<tr>

<th>ID</th>

<td>Nome</td>

</tr>

</thead>

<tbody>

<tr ng-repeat=“row in rows”>

<td>{{row.id}}</td>

<td>{{row.name}}</td>

</tr>

</tbody>

</table>

</div>

 

Observe que temos ng-init. Essa diretiva invoca o método que carrega todos os customers.

Em seguida temos a diretiva ng-repeat que funciona como um forEach do Java rows; é a variável que criamos no customerController.js

Testando

Assumindo que seu BD está up, suba a aplicação (caso tenha criado um maven Project, apenas digite mvn tomcat:run via linha de comando):

angularjscustomerrunning

Clique no link Create

angularjscustomercreate

Observe a url e o botão save. A url tem alguma relação com as rotas que criamos? E o botão save, por que está desabilitado?

Ele está desabilitado porque fizemos isso no form.html:

<input type=“button” value=“Save” ng-click=“newOne()” ng-disabled=“customerform.$invalid”/>

Olhe para a diretiva ng-disabled. Ali estamos dizendo que se o formulário for invalid desabilite o botão. E o que é um formulário inválido? Nesse caso, se os campos que marcamos como required não estiverem preenchidos, é um form inválido. Observe que quando preencher os campos requeridos, automaticamente o botão fica habilitado:

angularjscustomerformvalid

Clique em save. Se clicar mais de uma vez acontece isso:

angularjscustomerlist

Click no link List

Poderiamos redirencionar usando $location.path(“nomeDaRota”);

Apesar de termos vários outros atributos no form, salvamos apenas o name. Mas sinta-se a vontade em praticar e salvar os demais.  Conferindo no banco:

angularjscustomerbd

Pronto. Salvando dados no BD com AngularJS, Spring, Jersey, Hibernate. Simples, não?

O projeto completo está no meu GitHub no repositório dedicado às minhas brincadeiras com angularJS: https://github.com/camilolopes/workspaceAngularJs

Sempre estarei subindo projetos novos, brincando com o framework… Se quiser acompanhar basta me seguir no github.

Enfim, espero que tenham gostado do post.

Abraços, see ya!! 

Série AngularJS: Aprendendo usar Deep Linking ou Rotas

Olá Pessoal,

No post de hoje vamos conhecer o recurso de deep linking do Angular, conhecido também como Rotas.

Lets go…

 

Deep Linking ou Rotas

É uma funcionalidade que temos no Angular e é muito útil durante o dia a dia. Na prática funciona assim:

O que acontece quando chamar /create? Quero que carregue o arquivo createform.html e o controller createController.js . Pronto, é isso que fazemos com as Rotas. E qual a vantagem disso?

  • Fácil Manutenção;
  • Tudo em uma página.

Na Prática

Vamos ver metendo mão na massa o que é melhor. Vou usar um projeto que está no meu GitHub chamado de recipeangularjsexample. Não há nada de Java nesse projeto. Considerando que você já sabe como configurar um projeto com AngularJS, então vou pular a parte de setup. Caso tenha dúvida, veja os posts iniciais da série.

Criando arquivo app.js

No arquivo app.js que deixei na raiz do projeto deixe assim:

var app = angular.module(“myapp”,[]); 

//creating route

app.config(function($routeProvider,$httpProvider,$locationProvider){

       $routeProvider.

       when(“/”,{templateUrl:”home.html”}).

       when(“/upper”,{templateUrl:”upperfilter.html”}).

       when(“/serviceioc”,{templateUrl:”serviceioc.html”}).

       when(“/watch”,{templateUrl:”watch.html”,controller:recipeController});      

});

É muito simples a leitura:

“quando chamar upper, carregue o conteúdo do arquivo upperfilter.html. Mas quando chamar watch, carregue o conteúdo watch.html e o controller recipeController”

Note: No exemplo acima não necessariamente os arquivos de outras rotas precise existir, meu objetivo foi mostrar como funciona e para que você entenda melhor o conceito é bem simples.

Observe que não somos obrigados a ter o controller para cada link e o que informamos é o nome do controller e não o nome do arquivo .js. Quem está começando pode se confundir e querer informar o nome do arquivo js. Ao fazer isso e chamar alguma função teremos erro no console Java script.

Crie os arquivos HTML acima e por enquanto deixe-os vazios.

Criando o recipeController.js

Crie o arquivo conforme a imagem a seguir:

angularjsrecipecontrollerjs

Criando o arquivo index.html

O arquivo index.html é que vai carregar os arquivos javascript, portanto deixe assim:

<html ng-app=“myapp”>

<head>

<meta charset=“UTF-8”>

<title>Insert title here</title>

<script src=“js/lib/angular.js”></script>

<script src=“js/app.js”></script>

<script src=“js/recipeController.js”></script>

</head>

<body> 

<div ng-view> 

</div>

</body>

</html>

 

Não se esqueça do ng-app e ng-view.  O ng-view é onde o conteúdo das páginas serão renderizados. Por isso que falei no inicio do post: uma única página para renderizar o conteúdo. É como um include.

Altere o conteúdo da página watch.html e acesse no browser:

http://localhost:8080/receipeangularexample/#/watch

Veja que vai aparecer o conteúdo que temos dentro de watch.html.

Se você tentar http://localhost:8080/receipeangularexample/watch vai receber 404? Por quê? Porque para ser um deep linking precisamos colocar # para que o response seja interceptado e tratado como rota e não um serviço da aplicação.

No meu Github há um repositorio com alguns exemplos usando AngularJS

Por hoje é isso. Simples, não?

Abraços, see ya!! 

Jersey com JSON em 5min

 

Olá Pessoal,

O post de hoje tem como objetivo ensinar como retornar um objeto JSON usando Jersey em 5min. Então acredito que você já sabe o que é Jersey e o que é um objeto JSON, certo? Vou pular toda a teoria e ir direto para prática.

Lets go…

Starting

  1. Crie um projeto maven webapps
  2. No pom.xml deixe assim :

<dependency>

       <groupId>com.sun.jersey</groupId>

       <artifactId>jersey-server</artifactId>

       <version>1.8</version>

    </dependency>

    <dependency>

       <groupId>com.sun.jersey</groupId>

       <artifactId>jersey-json</artifactId>

       <version>1.8</version>

    </dependency>

<build>

    <finalName>hellojersey</finalName>

  </build>

 

Em src/main/java crie um package  e uma classe:

 

jerseypackage

HelloJerseyService.java

É a classe que terá o serviço, veja:

@Path(“/hello”)

public class HelloJerseyService {

       @GET

       @Path(“/client”)

       @Produces(MediaType.APPLICATION_JSON)

       public Client getCliente() {

             Client client = new Client();

             client.setName(“Hello World Camilo”);

             return client;

       }

}

 

@Path – aqui estamos dizendo que caminho seguir para acessar esse serviço. E para obter um cliente é através do /client sendo a url completa assim /hello/client

Crie a classe Client.java

public class Client {

       private String name; 

       public String getName() {

             return name;

       } 

       public void setName(String name) {

             this.name = name;

       }      

}

 

Abra o arquivo web.xml, pois precisamos dizer que vamos usar o Jersey e fazer umas configurações, portanto crie o servlet a seguir:

<servlet>

  <servlet-name>jersey-servlet</servlet-name>

  <servlet-class>com.sun.jersey.spi.container.servlet.ServletContainer</servlet-class>

  <init-param>

   <param-name>com.sun.jersey.config.property.packages</param-name>

   <param-value>com.camilolopes.jersey.services</param-value>

  </init-param>

  <init-param>

   <param-name>com.sun.jersey.api.json.POJOMappingFeature</param-name>

   <param-value>true</param-value>

  </init-param>

 </servlet>

 

No primeiro init-param estamos dizendo onde está o package com a classe de serviço para o Jersey.  No segundo estamos dizendo: “pode ser retornado um objeto JSON”. E aqui:

<servlet-mapping>

  <servlet-name>jersey-servlet</servlet-name>

  <url-pattern>/rest/*</url-pattern>

 </servlet-mapping>

Estamos configurando o mapping para acessar essa parte da aplicação, ou seja, será:

http://localhost:8080/hellojersey/rest/hello/client

Testando:

Execute o seguinte comando:

 maven  mvn tomcat:run

E acesse pelo browser http://localhost:8080/hellojersey/rest/hello/client

jerseyhelloworld

 

 Simples não? Vou ficando por aqui.

See ya!!

Abraços.

AngularJS – Presentation

Olá Pessoal,

Quem me acompanha no twitter tem visto meus posts nas últimas semanas falando do AngularJS  e sabe que venho preparando uma série de posts que já estão prontos para sair do forno, e daqui a pouco estão por aqui com a primeira temporada de série. Neste primeiro post queria compartilhar com vocês uma apresentação que fiz a cerca de algumas semanas para um grupo de americanos sobre o framework. A ideia é discutir e saber como está o framework da Google.

Lets go… 

Starting…

A apresentação disponibilizei no meu slideshare. Como não gosto de apresentação detalhada, ou seja, no modelo de quase um livro, há apenas tópicos e imagens. Mas a depender do quanto você está envolvido com o framework, vai ter uma noção do que discutimos.

No geral, essa apresentação foi para mostrar como o AngularJS está dentro do mercado, já que é um framework novo, com apenas 2-3 anos de vida.  A discussão foi muito boa e o framework apresentou ser, para médio e longo prazo, uma adoção bem natural para desenvolvimento web.

Não quero adiantar esse assunto, pois é um dos posts da série que vou publicar aqui, mas aqui vai uma parte:

  • – Curva de aprendizado: essa aqui é excelente. Com apenas alguns minutos você entende o que o framework faz e como usá-lo. É muito simples;
  • – Suporte a MVC: isso é sensacional. Se você implementar usando MVC percebe o ganho que tem  ao ter isso do client-side. A manutenção é muito baixa. Mas, de novo, isso não depende do angularJS e sim quem está entre a cadeira e o computador.
  • – Boa documentação e comunidade ativa: isso é importante. Eu abri bugs, tirei dúvidas na thread de discussão do angularJS no github e realmente é uma comunidade bem ativa, e o team do AngularJS, quando respondem, são bem claros e específicos. Gostei muito do envolvimento com eles.
  • – Suporte IE: Para as versões mais recentes do IE não teremos problema em usar o angularJS, mas versões antigas como IE8 ou inferior, alguns recursos não funcionam. Se você procurar vai achar alguns “tricks” para fazer funcionar nessas versões bem antigas, mas a depender do que você está usando do angularJS, acaba não funcionando bem. Mas se você for na documentação do AngularJS vai ver que eles não garantem suporte nas versões mais antigas do IE.
  • – Rápido desenvolvimento: É realmente produtivo desenvolver com AngularJS. A facilidade e entendimento do código é algo sensacional, só programando para saber.

Atualmente estou trabalhando em um projeto e estamos usando o AngularJS(desde julho/2013) e a experiência  está sendo sensacional. Cada nova funcionalidade e integração que precisamos fazer é uma oportunidade de aprendizado. Quando comecei com o framework, senti falta de um grupo em português para discutir e ajudar outros desenvolvedores que estão querendo começar e resolvi criar o AngularJS-Brazil Group. Além de postar assuntos técnicos aqui no blog, estarei no grupo compartilhando links, “tricks” do dia a dia com os framework. Já comecei postando hotlinks para quem deseja começar e não sabe por onde. Em breve vou fazer um post sobre qual livro eu recomendo. Já li 2 livros sobre o assunto e estou indo para o terceiro e nem tudo que reluz é ouro. Vou fazer um post falando mais sobre os livros.

Bom, vou ficando por aqui, e Welcome to AngularJS world.  Vejo vocês na série AngularJS e lá no AngularJS-Brazil Group. 🙂

Abraços, see ya!!!! 

Usando Spring Core com múltiplos projects

Olá Pessoal,

O post hoje é bem rápido e a ideia é compartilhar com vocês um problema comum quando temos mais de um projeto com dependência e precisamos usar o applicationContext que está em outro projeto.  São coisas que a gente não decora e que normalmente faz uma vez a cada novo projeto e que certamente esquecemos com o passar do tempo. E se algum livro fala sobre o assunto, certamente nem damos atenção à esse detalhe, pois estamos ansiosos em querer meter a mão na massa.

lets go…

 

Contexto

Recentemente tive que criar um projeto com module do maven. Veja a estrutura para ficar mais claro: 

—parent

—core

—web

–dependecy of core

 

Com o desenho simples acima estou dizendo que tenho um projeto parent (pai) que tem dois filhos: core e web. E o filho web depende do projeto core. 

No projeto core temos o back-end da aplicação, ou seja, regras de negócio e persistência vão estar nesse projeto. O projeto web vai cuidar do front-end. É nele que teremos o controller, os arquivos .html, xhtml, jsp, js etc. 

Então na prática o projeto web tem um .jar do projeto core: 

<dependency>

<groupId>com.handson.core</groupId>

<artifactId>xxx-core</artifactId>

<version>1.0.0</version>

</dependency>

 

Até aqui tudo bem. Nenhum problema, certo? 

Como falei, o projeto core tem o applicationContext do Spring, já que é lá que fazemos IoC, dizemos para o spring cuidar da sessionFactory etc. 

E qual o problema?

Quando precisamos usar o ApplicationContext no web. Esse é o problema. O código a seguir não vai funcionar quando aplicação subir:

 

 @Controller

@Path(“/user”)

public class UserController {

@Autowired

@Qualifier(“userServiceImpl”)

private UserService userService;

//código omitido

}

 

Por que não vai funcionar? Porque o applicationContext está dentro de .jar de outro projeto e ao subir a aplicação precisamos dizer isso para web.xml. Uma forma simples  é criar um arquivo applicationContext em web e importar o que temos no applicationContext no projeto core. Portanto, crie um app-context.xml em resource do projeto web:

 

springprojectwebresource

E no arquivo app-context que está no projeto web, faça isso:

<beans xmlns=”http://www.springframework.org/schema/beans”

xmlns:xsi=”http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance”

xsi:schemaLocation=”http://www.springframework.org/schema/beans

http://www.springframework.org/schema/beans/spring-beans-2.5.xsd”> 

<import resource=”classpath*:/META-INF/app-context.xml”/>

</beans> 

Esse caminho acima é porque o arquivo no projeto core está assim:

springappcontextcore

 

Agora no arquivo web.xml no projeto xx-web deixe assim:

 springwebxml

Assim, ao subir a aplicação o arquivo que está dentro do .jar do projeto core será carregado. E no import que fizemos anteriormente dizemos para importar esse arquivo para o contexto da aplicação web que está sendo carregada. 

Pronto. Salve as alterações e execute mvn install. Suba a aplicação. Se o Spring não conseguir fazer o @Autowired ele irá reclamar logo que subir. Mas o esperado é que não tenha problemas. 

Abraços! Vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado da dica de hoje.