Série Spring: Hibernate com Spring Framework

olá pessoal,

No post de hoje vamos ver como integrar o Hibernate com Spring, faremos um exemplo muito simples que irá persistir um dado no banco. Vou considerar que você já tem o Hibernate 3.x e o Spring 3.x na sua máquina.

Lets go… 

Starting

Para o exemplo vou usar o Mysql, caso não tenha o driver de conexão vá no site do fabricante  e faça o download.

Desenvolvendo

Crie um java project, o meu será chamado de SpringHibernate.

springhibernateproject

Agora crie o bean:

@Entity

public class Spring {

@Id

@GeneratedValue

private Long id;

private String name;

//getters/setters omitidos

}

 

E agora vamos criar o DAO:

@Repository

public class SpringDAO {

/*

* esse é o cara que cuida de tudo, obter a transação, iniciar

* fechar e persistir

*/

private HibernateTemplate hibernateTemplate;

public HibernateTemplate getHibernateTemplate() {

return hibernateTemplate;

}

public void setHibernateTemplate(HibernateTemplate hibernateTemplate) {

this.hibernateTemplate = hibernateTemplate;

}

public long save(Spring spring){

long cod =          (Long) hibernateTemplate.save(spring);

return cod;

}

}

 

Note: Observe que o método save retorna um valor do tipo long, que é o id do objeto inserido. Fiz isso somente para vermos qual foi o ID que o registro recebeu.

 

Feito isso precisamos passar umas informações para o Spring, tudo será feito no xml de configuração do Srping framework que criamos, fiz comentário in line para facilitar o entendimento:

<!– DataSource –>

<bean id=”dataSource” class=”org.springframework.jdbc.datasource.DriverManagerDataSource”>

<property name=”driverClassName” value=”com.mysql.jdbc.Driver”/>

<property name=”url” value=”jdbc:mysql://localhost/test”/>

<property name=”username” value=”root”/>

<property name=”password” value=”123456″/>

</bean>

<bean id=”hibernateTemplate” class=”org.springframework.orm.hibernate3.HibernateTemplate”>

<property name=”sessionFactory” ref=”sessionFactory”/>

</bean>

<!– usando annotation para mapeamento do bean –>

<bean id=”sessionFactory”    class=”org.springframework.orm.hibernate3.annotation.AnnotationSessionFactoryBean”>

<property name=”dataSource” ref=”dataSource” />

<property name=”annotatedClasses”>

<!– passando a bean anotado –>

<list>

<value>br.com.camilolopes.classes.Spring</value>

</list>

</property>

<!– configurações para o hibernate properties –>

<property name=”hibernateProperties”>

<props>

<prop key=”hibernate.dialect”>org.hibernate.dialect.MySQLDialect</prop>

<prop key=”hibernate.show_sql”>true</prop>

<prop key=”hibernate.hbm2ddl.auto”>update</prop>

</props>

</property>

</bean>

<!– classe dao que faz a persistencia e tem uma referencia para o hiberanteTemplate –>

<bean id=”springDAO”>

<property name=”hibernateTemplate” ref=”hibernateTemplate”/>

</bean>

 

Agora criamos uma classe main para testar:

public class Main {

public static void main(String[] args) {

//                           essa classe é o container

ApplicationContext applicationContext = new ClassPathXmlApplicationContext(

“conf/springconfiguration.xml”);

SpringDAO bean = (SpringDAO) applicationContext.getBean(“springDAO”);

Spring spring = new Spring();

spring.setName(“teste 1”);

System.out.println(bean.save(spring));

}}

springhibernateresultdb

É isso ai pessoal, vou ficando por aqui!! Há uma forma ainda melhor e mais fácil de trabalhar com o Hibernate no Spring que é a partir da versão 3.x do framework Spring quer veremos em um dos nossos posts a seguir. Mas, a forma via template é bastante usada em versões pré-Spring 3.

Os projetos

GitHub: http://github.com/camilolopes

see ya!!

Novo curso: Desenvolvimento de Aplicações JEE Utilizando Frameworks

olá Pessoal, 
 
O post de hoje tem como objetivo apresentar para vocês um novo curso que lançei recentemente pelo IMasterPro. O objetivo é para aqueles iniciantes no mundo JEE  usando frameworks possam ter a oportunidade de colocar mão na massa usando aqueles frameworks que mais ouvimos no dia-dia tais como “Hibernate, JSF, SpringSecurity etc”. A seguir apresento um pouco sobre o curso.
 
Lets go.. 
 
 
Sobre Curso 
 
O curso tem como objetivo de ser prático com exercícios e explicações mão na massa, pois acredito que só aprende praticando, afinal de contas você não vai aprender a dirigir se ler um manual de como dirigir ou apenas como dar partida no carro, isso não é o suficiente para você falar que sabe dirigir, é preciso praticar dia-dia para se tornar um melhor motorista, foi com esse conceito que o criei o curso. 
 
 
O que veremos? 
 
Ahh coloquei um pouco de tudo, Hibernate, SpringSecurity, JSF, Mysql 5.x etc. Vamos misturando um pouco daqui e dali, criando pequenas aplicações e evoluindo a cada aula o aprendizado.
 
O que NÃO é o objetivo do curso 
 
Este não tem como objetivo torná-lo especialista em cada framework, até porque é impossível se tornar especialista em tantas tecnologias em algumas horas apenas. Não tenha essa expectativa. A idéia aqui é para quem quer sair do 0x0.
 
Publico Alvo
Eu digo que é iniciante no mundo JEE e não iniciantes em Java. Se você é iniciante no mundo Java, favor não faça o investimento agora.  Na página do curso eu falo dos requisitos esperados que tenha antes de fazer o investimento.
Mais detalhes do curso
 
Vou ficando por aqui… 
 
abracos, see ya!!!!

Criando GenericDAO e DAOFactory em poucos passos

Ola pessoal,

No post de hoje vamos ver como criar genericDAO e DAOFactory  em poucos passos. O objetivo maior aqui é colocar a mão na massa. Os conceitos DAO Design Pattern não serão abordados, pois o que não falta é explicação na internet sobre o assunto. Vou considerar que você sabe conceitualmente um DAO, mas que nunca implementou  de forma genérica.

Lets go…

 

Primeiro passo

Cria a interface GenericDAO :

public interface GenericDAO<T,Type extends Serializable> {

void beginTransaction();

void commitTransaction();

void save(T entity);

void delete (T entity);

List<T> listAll();

}

O código acima usa apenas o recurso de generics do Java 5, deixando a interface que extends dizer qual será o tipo para T e o para Type.

O que significa cada um?

Simples: o T será a classe, ou seja, a entidade. O Type representará o tipo que usaremos para o Id da entidade. Você pode estar se perguntando pq a letra T e a palavra type. Apenas segui uma convenção, mas poderia ser qualquer outra letra ou nome.

Agora precisamos criar a interface dos nossos DAO, que nesse caso teremos as seguintes interfaces: ClientDAO e AccountDAO.

public interface AccountDAO extends GenericDAO<Account, Long>{

}

public interface ClientDAO extends GenericDAO<Client, Long> {

}

Observe que nas nossas interfaces é que definimos para qual entidade ela está associada e qual será o tipo do nosso ID.

É nessa interface que colocamos os métodos específicos para o nosso DAO.

Abstract HibernateDAO

Criaremos uma classe abstract que vai implementar o métodos abstract da interface GenericDAO. E nossas classes concentras vão extends a HibernateDAO como veremos a seguir. Mas antes disso precisamos criar uma classe utilitária que chamei de HibernateUtil, que terá o método para obtermos a sessão, iniciar a transação, commit, etc.

public class HibernateUtil {

private static SessionFactory sessionFactory = new Configuration().configure().buildSessionFactory();

private static ThreadLocal<Session> threadLocal = new ThreadLocal<Session>();

public static Session getSession() {

Session session = threadLocal.get();

if (session == null) {

session = sessionFactory.openSession();

threadLocal.set(session);

}

return session;

}

public static void beginTransaction() {

getSession().beginTransaction();

}

 public static void commitTransaction() {

getSession().getTransaction().commit();

public static void rollBackTransaction() {

getSession().getTransaction().rollback();

}

public static void closeSession() {

getSession().close();

}

}

E na classe HibernateDao temos o código a seguir:

public abstract class HibernateDAO<T, Type extends Serializable> implements GenericDAO<T, Type>{

private Class<T> persistentClass;

public HibernateDAO(Class persistentClass) {

super();

this.persistentClass = persistentClass;

}

@Override

public void beginTransaction() {

HibernateUtil.beginTransaction();

}

@Override

public void commitTransaction() {

HibernateUtil.commitTransaction();

}

@Override

public void save(T entity) {

HibernateUtil.getSession().saveOrUpdate(entity);

}

@Override

public void delete(T entity) {

HibernateUtil.getSession().delete(entity);

}

@Override

public List<T> listAll() {

HibernateUtil.beginTransaction();

Criteria criteria = HibernateUtil.getSession().createCriteria(persistentClass);

return criteria.list();

}

}

Observe que implementamos todos os métodos da GenericDAO, assim a classe que extends já tem a implementation done, ou seja, aquilo que é comum para qualquer  classe DAO já vai estar implementado e disponível na classe pai.

Concrete DAO

Agora vamos criar a classe concreta que terá a implementação específica para cada DAO.

class HibernateClientDAO extends HibernateDAO<Client, Long> implements  ClientDAO {

public HibernateClientDAO(){

//                           we passing the entity for super class

super(Client.class);

}

}

Como não temos nada de específico para implementar da interface ClientDAO deixaremos o código assim. Observe que no construtor passei qual será o tipo T, que nesse caso será a class do Client.

DAOFactory

Agora vamos criar um DAOFactory que será responsável por criar as instâncias das classes Hibernate. A classe DAOFactory será abstract e tendo apenas um método implementado que será o getFactory, o qual terá como objetivo simplesmente de retornar uma instância da classe.

public abstract class DAOFactory {

private static final Class FACTORY_CLASS = HibernateDAOFactory.class;

public static DAOFactory getFactory(){

try {

return (DAOFactory) FACTORY_CLASS.newInstance();

} catch (InstantiationException e) {

// TODO Auto-generated catch block

throw new RuntimeException();

} catch (IllegalAccessException e) {

// TODO Auto-generated catch block

throw new RuntimeException();

}

}

public abstract ClientDAO getClientDAO();

public abstract AccountDAO getAccountDAO();

}

Em seguida adicionamos os métodos que retornam a instância para as classes que implementam as interfaces ClientDAO e AccountDAO.

Agora teremos uma classe que implementa os métodos do DAOFactory, que será a classe HibernateDAOFactory.

public class HibernateDAOFactory  extends DAOFactory{

@Override

public ClientDAO getClientDAO() {

return new HibernateClientDAO();

}

@Override

public AccountDAO getAccountDAO() {

return new HibernateAccountDAO();

}

}

Observe que apenas instanciamos as classes para cada DAO. Agora vamos criar  HibernateAccountDAO

class HibernateAccountDAO extends HibernateDAO<Account, Long> implements AccountDAO {

public HibernateAccountDAO() {

super(Account.class);

}

}

E para testar, criaremos uma classe com o método main:

public class MainBank {

public static void main(String[] args) {

//                           getting instance of the factory

DAOFactory daoFactory = DAOFactory.getFactory();

//                           getting intance of clientDAO and starting transaction

daoFactory.getClientDAO().beginTransaction();

ClientDAO clientDAO = daoFactory.getClientDAO();

Client client = new Client();

client.setName(“Camilo Lopes”);

//                           creating object of the entity

Account checkigAccount = new Account();

checkigAccount.setAccountType(AccountType.CHECKING_ACCOUNT);

//                           associate acocunt with the client

checkigAccount.setClient(client);

//                           money available in account

checkigAccount.setBalance(BigDecimal.ONE);

client.getAccount().add(checkigAccount);

//                           saveing in hibernate session

clientDAO.save(client);

AccountDAO accountDAO = daoFactory.getAccountDAO();

accountDAO.save(checkigAccount);

//                           commit

clientDAO.commitTransaction();

}

}

Resultado

É isso ai pessoal, espero que tenham gostado. Vou ficando por aqui. 

See ya!!!

Java WebServices com BD

Olá Pessoal,

Dando continuidade aos post sobre webservice neste ultimo desta série, vamos ver como ter uma aplicação que faz pesquisa no banco de dados e vamos disponibilizar essa pesquisa via webservice. Um cliente nosso, vai consumir essa webservice e conseguir pesquisar em nosso banco, então deixar o “hello world” de lado. Ah, vamos usar o Hibernate framework para fazer a consultar no banco.Outro detalhe, não seguir as melhores praticas para criar  DAO genérica, fiz tudo em uma classe, o objetivo aqui não é DAO, Hibernate etc. E sim disponibilizar um web service para que possa ser consumido pelos clientes, que será uma consulta de clientes pelo ID.

Lets go…

Requisitos

  • Java 6 ou mais recente
  • MySql 5
  • Hibernate

Contexto

Se você não entendeu bem o contexto, vou dar um pouco mais de detalhe, antes de começarmos a desenvolver. Vamos ter dois projetos, um que é a nossa aplicação que pesquisa clientes por ID e o outro o projeto do fornecedor que vai consumir a webservice. O nosso banco já está populado com alguns clientes. No nosso caso serão poucos dados apenas o ID e o CPF.

Desenvolvendo

Nosso código será um pouco grande, pois vou incluir parcialmente o código do Hibernate,  também vou considerar que já conhece o framework, sendo assim, não irei explicar código que não seja relacionado webservice. Se tem dúvida com o Hibernate, pode visitar nossa categoria aqui no blog e ver o que temos por lá.  Certifique-se também que você tem uma tabela no banco populada:

A minha tabela chamei de Cliente.

Crie o projeto Java Project aqui chamei de WSDAO.

Não esqueça de adicionar os .jars do Hibernate  & MySQL ao seu projeto.

Vamos começar pelo bean, então crie uma classe cliente conforme abaixo, os getters/setters foram omitidos.

@Table

@Entity

public class Cliente {

      @Id

      @Column(name=”ID_CLIENTE”)

      @GeneratedValue

      private int id;

      @Column

      private long cpf;

//getters/setters omitidos

Agora vamos criar o nosso DAO, para isso crie uma classe conforme abaixo:

public class ClienteDAO {

            private final ThreadLocal<Session> threadLocal = new ThreadLocal<Session>();

            private final SessionFactory sessionFactory = new Configuration().configure().buildSessionFactory();

      public Session getSession(){

            Session session = threadLocal.get();

            if (session == null) {

                  session = sessionFactory.openSession();

                  threadLocal.set(session);

            }

            return session;

      }

      public Cliente getCliente(int id) {

            Session session = getSession();

            Cliente cliente = new Cliente();

            try{

                  session.beginTransaction();

            String hql = “from Cliente where id=:idvalue “;

            Query query = session.createQuery(hql );

                  query.setInteger(“idvalue”, id);

                  cliente = (Cliente) query.uniqueResult();

            }catch (HibernateException e) {

                  e.printStackTrace();

            }finally{

                  session.close();

            }

            return cliente;

      }

Criando agora o nosso SEI:

@WebService

public interface Service {

      @WebMethod

      Cliente getCliente(int id);

}

Criando SIB

@WebService(endpointInterface=”br.com.camilolopes.ws.sei.Service”)

public class ServiceImpl implements Service {

      private ClienteDAO clienteDAO = new ClienteDAO();

      @Override

      public Cliente getCliente(int id) {

            return clienteDAO.getCliente(id);

      }

}

Publicando o serviço:

public class ClientePublish {

      public static void main(String[] args) {

            Endpoint.publish(“http://localhost:9876/wscliente”, new ServiceImpl());

      }

}

Testando com SOAPUI

            Agora precisamos testar, então suba o serviço rodando a classe ClientePublish(Run → as    → Java Application ) e em seguida abra o SOAPUI, crie um projeto e passe a url do  com o wsdl (no meu caso: http://localhost:9876/wscliente?wsdl)

            Ao adicionar url certamente verá o método getCliente a esquerda na tela da esquerda da ferramenta, click no sinal + e dê dois cliques no request1. Sua tela deve ser conforme a image a seguir:

Na tag <arg0>?</arg0> vamos passar o ID do cliente que queremos buscar, então informe os Ids válidos conforme vimos mais cedo na tabela do DB. Vou informar o ID 1 e ele deve retornar o resultado na aba que está a esquerda. Troque a  ? por 1 e execute clicando no botão submit request (uma seta verde que está na parte superior da tela)

note: lembre-se que seu serviço deve tá publicado, ou seja, a classe que faz o publish deve tá rodando. No caso do exemplo do post chamei ela de ClientePublish.

O resultado é conforme a imagem a seguir:

Observe que temos o resultado no formato XML a direita. E  oque acontece se o ID  não existir? Simplesmente não traz nada. :).

Criando o Cliente para Consumir

Agora vamos criar um cliente que vai conseguir esse nosso webservice  que faz uma pesquisa no banco de dados pelo ID do cliente. Para ficar claro e separar o projeto webservice do cliente, vamos criar um projeto separado, lembrando que uma vez o serviço publicado este projeto cliente que vai consumir o webservice, não necessariamente precisa ser desenvolvido em Java, poderia ser em .NET, PHP etc.

Step 1

Crie um novo projeto Java, o do post chamei de WSDAOConsumer somente para facilitar o entendimento no post.

note: não crie os packages conforme a imagem acima, apenas o projeto por enquanto, beleza?

Step 2

            via prompt de comando acesse o src do projeto

Step 3

            import o wsdl para o projeto:

wsimport -keep -p br.ws.cliente http://localhost:9876/wscliente?wsdl

note: Se você não quiser rodar o comando wsimport verifique se a sua IDE dá suporte  na importação do wsdl de maneira visual e execute, o resultado será o mesmo. Depender da versão do Eclipse que estiver usando você terá o suporte.

Step 4

            crie em um package separado a classe que vai usar as operações do service

public class Consumer {

      public static void main(String[] args) {

            Service service = new ServiceImplService().getServiceImplPort();

                  Cliente cliente = service.getCliente(1);

                  System.out.println(cliente.getId());

                  System.out.println(cliente.getCpf());

      }

}

O resultado é mais simples possível, apenas imprime o resultado no console:

A questão é: “imprime no console, porque o meu projeto é assim, ele usa o prompt para imprimir as coisas que ele consome do web service”.Analise e pense dessa forma com o exemplo acima.Porém, Se fosse um projeto JEE eu poderia exibir isso em uma view JSF em uma tabela ou também não poderia exibir em lugar nenhum, e pegar o resultado do WS e salvar em tabela no meu banco de dados, enfim são N possibilidades que podemos fazer com os dados que estamos consumindo, isso vai está atrelado as regras de negócio do seu projeto. Resolvi trazer essa abordagem, para quem está chegando não ache que para consumir um web service deve rodar em cima de Java Application apenas.

Vou ficando por aqui, espero que vocês tenham gostado dessa  série de posts sobre web service.

Abraços, see ya!!

Throubleshooting MySql Case Sensitive Criteria Hibernate

 

Olá Pessoal,

Mais um thoubletshooting, e dessa vez é com o Mysql. É aquela velha frase “vivendo e aprendendo”. No dia a dia trabalho com outros bancos de dados, mas nos meus projetos house-made gosto do mysql.

Um dia desses estava desenvolvendo e um dos requisitos era considerar o case-sensitive. Dai vou lá feliz da vida usando o Criteria do Hibernate com o MySql:

criteria.add(Restrictions.eq(“email”, email));

criteria.add(Restrictions.eq(“password”, password));

E o que acontece?

Simplesmente se tiver:

camilo@camilolopes.com com o password: 123cam

e

camilo@camilolopes.com com o password: 123CAM

Teremos dois registros no retorno.

Daí fui ver na documentação o motivo e achei isso:

http://dev.mysql.com/doc/refman/5.0/en/case-sensitivity.html

Solução

Como podemos ver na documentação acima, o Mysql trata Varchar como case-insensitive. Daí ao criar a tabela devemos setar a flag Binary. Caso  a tabela já exista, basta dar um alter table

ALTER TABLE `user` MODIFY COLUMN `EMAIL` VARCHAR(255) BINARY CHARACTER SET latin1 COLLATE latin1_bin DEFAULT NULL;

Pronto. E resolvido.

Vou ficando por aqui.

See ya!!!