TDD:O seu primeiro TDD em Java

olá Pessoal,

Mais um post da śerie Agiile.Hoje veremos como escrever o seu primeiro TDD em Java (não é “o meu…”, pq este já fiz rs ), na semana passada eu dei um overview dos principios de TDD, nessa vamos praticar da maneira mais simples de ser. No próximo post, mostrarei como faço TDD hoje, após de algumas  “aulas” com o Kent Beck e o dia-dia fui aprimorando.Mas, não poderia de fazer um post para quem está no 0x0 do primeiro tempo :). (não sei pq,mas eu adorei a imagem que temos no inicio do post, passo horas olhando pra ela hehe)

lets go…

O foco

O foco aqui é poder compartilhar com vocês  de modo prático como foi que aprendi TDD. Pois, ainda há muitos programadores que não conseguem entender o uso, ou usar no dia-dia(claro que há exceções onde TDD não se aplica ,porém quando aplicamos este  já comprovou que os resultados são indiscutíveis).

O Exemplo

Antes de tudo vou buscar ser  bem direto ao foco do post e todo o conceito TDD será deixando de lado blz? Qualquer dúvida da uma passada no primeiro post ou no velho Google.

O nosso exemplo é o algo muito comum e escolhi ele, porque eu lembro como se fosse hoje, que  foi a partir dele que o mundo Agile marcou minha vida profissional, pois foi onde conseguir a dar meus primeiros passos ao desenvovimento guiado por testes.Sendo assim,resolvi usá-lo aqui no post. (não é nada chique, desde da faculdade, o que mais vemos é algo como RG, CPF, Locadora ,Estoque etc). Porém, o objetivo aqui não é saber se você sabe validar um RG,CPF,CNPJ, Locadora  etc. E sim se consegue desenvolver usando TDD.

Não esquecer

TDD não é apenas criar unit tests e sim ter testes inteligentes, ou seja, automatizados o suficiente para gritar quando alguém quebrar alguma regra. Outro detalhe não é pq são unit tests que você escreve de qualquer forma, é code então os principios são os mesmos utilizados no código funcional(não sei porque tem gente que separa isso, até hoje não entendi o motivo), na verdade quem desenvolve utilizando TDD tem um carinho enorme com seus testes, pois sabemos da importância deles durante o desenvolvimento e na manutenção. Já vi perguntas do tipo:

– pq não coloca tudo em um teste só? (será que precisa responder o motivo?)

– o que é um bom teste? (essa foi uma boa pergunta)

Primeiro que não há receita de bolo, mas um bom teste ele sempre tem um perfil parecido, grita de forma eficiente, ou seja, não grita por qualquer coisa que mudou, só grita quando algo que ele testa de fato mudou. Qual a diferença? Muita, há testes criados que tem varias responsabilidades e isso já passa ser um problema maior. Daí algo mudou e ele falha, mas a falha daria um novo teste especifico, mas o desenvolvedor que só escreve teste por escrever ou pq é mandatório no projeto, e importante que o teste esteja lá como métrica.

Enfim, Um bom teste deve ser especifico e rápido, assim vc pode executá-lo várias vezes.Isso é algo primário que precisamos ter em mente ao construir nossos testes.

Praticando

No exemplo a seguir temos uma aplicação que faz a “validação” de um nro de uma carteira de identidade. Este é um start-up para você ficar brincando após brincando após a leitura, mas terá que ser persistente e ir mais adiante para olhar o que tem  após omuro. Se não fizer foi ai onde quase todos desistiram.

Primeiro passo

Escrevemos a classe de teste e já fizemos o teste para os possíveis RG inválido/válido.

public class RGTest extends TestCase {

private RG validarg = new RG();

publicvoid testIsValidaRG(){

assertFalse(“retorna FALSE – inválido RG”, validarg.isValidaRG(“128641011”));

assertFalse(“retorna FALSE – RG inválido”, validarg.isValidaRG(null));

assertFalse(“retorna FALSE – RG inválido”, validarg.isValidaRG(“”));

assertTrue(“retorna TRUE – RG válido”, validarg.isValidaRG(“128640-28”));

}

Se for executado vai falhar porque não temos a classe principal “RG” que precisamos implementar. A falha anterior é de compilação, caso você execute.

public class RG {

publicboolean isValidaRG(String rg){

return false;

}

Segundo Passo

Agora precisamos testar e ver se vai falhar, pela teoria deve falhar.

O motivo da falha é que o método isValidaRG(String rg) sempre retorna false, então, nosso teste não está funcionando 100%. Pois, precisamos ter um nro de RG válido.

Terceiro passo

Fazer o teste funcionar, precisamos resolver o problema de ter um RG válido, para isso precisamos alterar o método da classe principal.

public boolean isValidaRG(String rg){

if((rg== null) || (rg.length()!=11)|| (rg.isEmpty()) || rg.charAt(8)!= ‘-‘){

return false;

}

return true;}

Agora estamos validando, os nossos assertXXX da classe teste.

O Bug

O código abaixo passa no teste, observe que não há nenhuma regra validando letras, e sabemos não existe RG com letras. Precisamos criar um teste para isso. E resolver o bug

assertTrue(validarg.isValidaRG(“abcdefgh-ij”));

Quarto passo

criamos um método na classe RGTeste para testar se de fato nossa aplicação NÃO aceita letras, mas pelo resultado abaixo, vimos que aceita, uma vez que o método retorna TRUE, já que não há nada que proíba as letras na classe principal.

//criando um novo método para testar letras

publicvoid testIsValidaRGLetras(){

assertFalse(“retorna FALSE – inválido letras RG”, validarg.isValidaRG(“ABCDEFGH-IJ”));

assertFalse(“retorna FALSE – Inválido letras RG”, validarg.isValidaRG(“G3X8Xopa-22”));}

 Quinto passo

Precisamos agora alterar isso no código principal, para testar que letras não podem passar pelo metodo.

public boolean isValidaRG(String rg){

if((rg== null) || (rg.length()!=11)|| (rg.isEmpty()) || rg.charAt(8)!= ‘-‘){

return false;

}//fim do if

for (int i = 0; i < rg.length(); i++) {

if(i!=8){

char posicao = rg.charAt(i);

//senao for umdigitoretorne false

if(!Character.isDigit(posicao)){

return false;

}}

}return true;

}

Ambos testes passaram, assim sabemos que a validação de RG está correta, até agora. Porém, o que devemos observar que nessa mecânica, fomos escrevendo o nosso código com base nos resultados dos unit tests primeiro e não fazer o inverso. É obvio que falta muito trabalho ainda até termos um RG realmente válido e inválido, mas lembre-se que o básico de TDD é querer fazer a barra verde chegar o quanto antes com o menor esforço possível, é um tal de baby-step. É comum, queremos implementar logo a parte complexa do código, querendo fazer as validações possíveis etc. Mas, é ai que o terreno está propicio para nascer os bugs mais terríveis de nossa vida e só saberemos quando o cliente abrir. Encontrar bugs em modelo como waterfall não é uma tarefa fácil, não é a toa que o custo de manutenção nesse modelo é alto. Lembre-se que devemos desenvolver algo que qualquer outro desenvolvedor possa entender no menor tempo possível, e TDD possibilita isso, eu particularmente, quando pego um código feito com TDD olho primeiros os testes. Os testes sãos os guias que precisamos. :).

 Meu case

No exemplo do post vimos como usar TDD, quando iniciei meus estudos nunca parece vantagem (acho que você deve está com esse sentimento também), olhando apenas a execução e o resultado. Mas, confesso que só conseguir ver a essência de TDD em partes diferente do projeto, uma quando precisamos alterar algo, e manter os testes passando, ou quando recebia novos requisitos e tinha que implementar e criar mais testes, ai vi agilidade em pratica e ficando viciado, sem falar que todo time fica feliz, pelo tempo gasto na manutenção, TDD de fato dar contribuição dele na manutenção de software. Fora que com o tempo vamos vendo o quanto TDD ajuda na construção do nosso design. Daí passamos a ter um tal de design incremental.

Espero que tenham gostado do post, vou ficando por aqui, até o próximo post.

Abracos, see ya!!

TDD:Os principios de TDD para iniciantes

TDD

olá Pessoal,

Esse post está preparado desde de 2010, porém vinha postergando, por falta de tempo para organizá-lo. Mas felizmente chegou o dia. O objetivo que estarei compartilhando a minha experiência que venho tendo com TDD há pouco mais de um ano e confesso que cada vez que preciso fazer um novo código eu vejo que mais preciso aprender a criar meus unit tests. É inacreditável como TDD é algo bem dinâmico, a ação sempre é a mesma de escrever os testes primeiro, mas cada teste sempre traz um desafio. E isso é um estimulante dos fortes. Eu adoro isso. Sem falar que com TDD nos força a se envolver mais e mais na área de negócios, pois quanto mais entendemos mais fácil fica escrever os testes. vou apresentar alguns princípios básicos sobre TDD para quem está querendo fazer sua primeria app Java com TDD e em outro post, vamos colocar mão na massa.

Outra novidade que a partir de hoje, estarei dando inicio à série de post Agile com base em experiências  e estudos que venho adquirindo nessa longa jornada que terei com Agile. E espero através do blog ir compartilhando isso com vocês, uma vez que  que venho advogando Agile no desenvolvimento de Software ultimamente.Além deste ser  é um dos objetivos na minha carreira. Além, disso quero poder ajudar os iniciantes que tem dúvidas sobre o mundo Agile, sem falar na quantidade de siglas que no inicio é um pouco confuso para os iniciantes: TDD, Scrum, XP, DDD etc.Eu tive dificuldades, barreiras (não é que agora não tenho mais, porém são outras rs, aprendizado é base de Agile)e tentar ensinar alguma coisa para quem está precisando só de um empurrãozinho para vim fazer parte do Agile Team é algo que sempre gostei de fazer aqui no blog e não será diferente com Agile.

Espero que gostem . 🙂

Lets go…

Outros Post:

Agile

Starting…

No TDD você desenvolve os testes do software antes mesmo de desenvolver o software(eu chamo de code core). Para cada “peça” da aplicação que é construída uma série de testes são escritos ANTES do desenvolvimento para garantir que a aplicação funciona como deveria funcionar.

Na pratica, quando você termina os testes, terminou o desenvolvimento principal e está seguro que aquela classe faz o que se espera.

A crença do iniciante

Todo mundo que inicia com TDD, nos primeiros passos fala:

meu deus, que coisa mais chata e ainda dar mais trabalho, pra que diabos eu vou criar uma nova classe com metodos, se eu poderia fazer um método único( main) com todos os possíveis erros e ver no console o resultado com System.out.println!?”

Bem, eu devo confessar que pensei assim também, pois tive resistência ao uso TDD logo quando fui apresentado ao sr. TDD Master. Um dos pontos era esse:a impressão que dar mais trabalho escrevendo os métodos testes(unit tests).Isso era algo que eu não conseguia entender.

O ponto 2 era pensar nos testes e que eles fossem especificos para cada situação, era outro ponto difícil, pois não conseguia pensar que tipo de case criar, uma vez que não tinha o código core pronto.

Superação

Com persistência e coragem fui superando  o “novo ambiente”, é normal termos resistência ao que é novo, e o que motivou foi o seguinte ponto: “o mercado usa, os caras mais punks(Martin Fowler, Kent Beck, Guilherme Silveira, Paulo Silveira, Rodrigo Yoshima etc) defendem o uso, e põe em pratica, e porque eu não devo usar?Eu estou errado ou o mundo está errado? Será que eles também não tiveram os mesmos problemas?”. E daí fui em frente e virei um TDD-Viciado, não consigo mais fazer uma aplicação por mais simples que seja sem TDD, é muito bom ver o sinal de “Vermelho” e “Verde”, um dizendo que preciso fix algo e outro dizendo que o meu fix foi aprovado. E o mais divertido quando uma regra de negócio muda, quebram algum teste e aí eu sei: “mudaram o código, que regra mudou?”.

Antes de TDD

Antes de TDD, eu achava que tinha entregue um programa como foi solicitado, mas não durava muito tempo lá vinha a pilha de bugs pelo pessoal de QA, e a maioria era em algo que não implementei, ou que achei que estaria funcionando corretamente, mas na verdade não estava. Um exemplo, prático que lembro no projeto do ano passado é que o usuário esperava a partir de ação receber o CPF e acreditei que o método retornaria de fato este valor para ele, mas na verdade vinha um null e quando fui ver em algum lugar lá esqueci de passar o valor de um atributo do objeto para o método responsável.A moral aqui que para saber, tive que debugar, e isso consome tempo.

Com TDD isso ainda pode acontecer, a diferença é que o objetivo é diminuir esse risco, de quando entregarmos algo com TDD estamos seguro que estamos entregando a coisa certa com o risco menor. O problema na minha época pré-TDD é que o tempo de manutenção não era tão curto como esperado, pois eu não sabia onde estava o erro e tinha que usar o debug do eclipse até encontrar. Li em algum lugar que o “debug” deveria ser removido do Eclipse para alguns projetos. Só não lembro quem falou isso agora. hehe.

Os princípios fundamentais que devemos ter ao adotar TDD :

– escrever TESTE da implementação ANTES de escrever code core;

– escrever apenas código suficiente para o TESTE possa  se contentar com isso(controle sua anciedade);

– escrever TESTE  pequenos, testando a menor quantidade possível de código de cada vez;

– escrever TESTE rápidos(não é programar rápido e sim tests que rodem rápido, em milisegundos).

O ciclo de vida TDD(veja a imagem no inicio do post)

1.criar o teste

2.executar todos os possíveis testes e ver aplicação falhar(barra vermelha no junit);

3.escrever aplicação a ser testada;

4.executar os testes para ver se todos passarão;

5.Refatorar – refactoring;

6.executar os testes novamente e garantir que eles continuem passando(principio de refactoring)

Pq adotar?

  • necessidade de manter compatibilidade retroativa;
  • baixa cobertura de testes unitários;
  • design pouco testável

Tipos de Testes

Teste unitarios

testam apenas um componente do sistema.

  1. Ferramentas: Junit, Jmock
  2. Fundamental para prática do TDD

Testes de Integração

testam integração entre componentes que envolve dois ou mais. Ex.: classes + SGBD

Ferramentas: Junit, DBUnit

Teste de Aceitação:testam uma funcionalidade ou caso de uso e envolve vários componentes do sistema.

Ferramentas: Junit, Selenium

Pode ser usado em TDD

Consequências

  • testes podem ser feito na IDE
  • Não há necessidade de fazer um deploy da aplicação para execução dos testes ;
  • bugs são encontrados com mais facilidade e corrigidos com maior velocidade;
  • bugs comprovados por testes unitarios (barra vermelha na tela);
  • código mais estável, pois estimula um melhor design;
  • facilita a técnica de refactoring;
  • evitar o “overdesign”, ou seja, só escrever código suficiente para o teste passar ;

Pontos de Reflexão

Há pessoas que são contra ao uso de TDD, Agile etc. Dizem que isso é coisa de “pensadores” e que não existe “bala de prata”. Mas, eu não sei de onde vem o “bala de prata” e fico as vezes assustado como essas pessoas não sabem fazer interpretação. Não há lugar nenhum escrito que TDD, Scrum, XP são bala de prata. Porém,  essas pessoas deduzem isso. Hoje particularmente não discuto mais sobre o assunto com essas pessoas, simplesmente ignoro a discussão (e não à pessoa 🙂 ).

Mas, por que faço isso?

Antes, eu até tentava discutir (normal entre profissionais de TI) e mostrar que não é isso que os Agilistas tem em mente, mas era difícil e tentar mudar as pessoas é algo praticamente impossível. E um dos princípios que incorporei como Agilista foi “aprendizado” e tive que aprender, que não podemos mudar as pessoas.Depois disso vivo mais feliz, com menos discussões que não terão resultado no final.

Outro problema os bugs

Quem desenvolve com TDD sabemos que é possível desenvolver com zero bugs ou algo próximo de zero, e quando é encontrado o custo de manutenção é relativamente baixo com relação ao que já conhecemos no dia-dia. Porém, você vai encontrar alguém dizendo por ai: “Bugs fazem parte do desenvolvimento de sistemas, todo sistema tem bugs”. De novo, não estamos dizendo que um sistema não tem bug, o problema maior não é ter, e sim como resolver, daí eu pergunto quanto custa fixar um bug?

E qual o nível desse bug ou bugs?

Você já precisou parar um Sprint por causa de bugs?(a resposta para o Sim, vem logo adiante)

Então você tem um problema sério na qualidade de como o seu produto foi desenvolvido. Se você tem uma pilha de bug, que impacta o desenvolvimento, então a coisa é muito séria concorda? Pois, bloqueou todo o ciclo do produto.

Conclusões

  • colabora para o aumento da qualidade dos sistemas;
  • software cresce de forma ordenada e com qualidade design ;
  • software se adapta com mais facilidade à mudanças ;
  • Ninguém falou que Agile é a bala de prata;

Vou ficando por aqui, e espero que tenham gostado do post.

abracos see ya!

Cobertura Unit Test com Eclemma

olá Pessoal,

Neste post vou falar de um plugin que temos para o Eclipse que permite saber quantos % de nossos testes de fato estão cobertos. É comum pensarmos que 100% dos nossos testes unitarios estao 100% cobertos apenas pq todos os testes passam. Quem aqui quando começou com test units não pensou nisso (eu confesso que achava isso). E neste post eu pretendo apresentar uma ferramenta que permite descobrir e dar um resultado no formato de relatório o quanto o seu code está coberto.

Lets go…

Iniciando

O plugin que vamos usar é chamado de Eclemma, ele pode ser baixado ou instalado via update no Eclipse. No site do fabricante há todas informações sobre o plugin, alguns tutoriais básicos e com imagens ilustrativas. Enfim, não tem erro para começar a usar.

Após, a instalação do plugin e o restart do Eclipse a única diferença que vc vai perceber na sua IDE é que teremos um novo botão para rodar os testes com Coverage, ou seja, “execute o testes com o plugin para eu ter relatorio da cobertura” seria algo mais ou menos assim que o botão abaixo faz.

 

Algumas Características:

  • permite exportar em html os relatorios;
  • suporte Junit 4
  • suporte ao ant, ou seja, vc pode gerar os relatórios a partir do ant
  • Baixa curva de aprendizado.

 

Antes de ir para o tópico a seguir certifique-se que já o plugin está instalado.

Praticando

Não irei abordar todos os recurso do plugin até pq nao tem tanta coisa assim, só ficar brincando um pouco com a ferramenta que alguns minutos dar para saber tudo que ela faz. Porém, para o post reservei um exemplo muito simples, onde o objetivo é mostrar como de fato a ferramenta trabalha e vai ti ajudar no aumento de cobertura dos seus testes unitarios. Criei um projeto que calcula a “Multa Mora” para alguma coisa.Isso pouco importa a questão é que essa classe recebe valores e através de um calculo financeiro terá que retorna um valor da multa a ser paga. O objetivo aqui não é ser um post para area de finanças, então deixaremos isso de lado, mas para vc saber criar bons testes precisa entender do negócio e calcular um juros simples é algo que bem do dia-dia. A seguir temos a nosso Java Project e o código da classe com seu devido calculo.

Classe MultaMora

publicclass MultaMora {

private BigDecimal taxaDia = new BigDecimal(0.33);

private BigDecimal taxaMaxima = new BigDecimal(20.00);

public MultaMora() {

// TODO Auto-generated constructor stub

}

public BigDecimal verificaAtraso(String dataVencimento, String dataPagamento,

BigDecimal valor) throws ParseException {

DateFormat df = new SimpleDateFormat(“dd/MM/yyy”);

Date dateVenc = df.parse(dataVencimento);

Date datePagto = df.parse(dataPagamento);

Calendar calendarVenci = Calendar.getInstance();

calendarVenci.setTime(dateVenc);

Calendar calendarPagto = Calendar.getInstance();

calendarPagto.setTime(datePagto);

long diferencaData = calendarPagto.getTimeInMillis()- calendarVenci.getTimeInMillis();

int umDia = 1000 * 60 * 60 * 24;

long diasDiferenca = diferencaData / umDia;

BigDecimal novoValor = calculaMulta(diasDiferenca,valor);

return novoValor;

// return diasDiferenca;

}

public BigDecimal calculaMulta(long diasAtrasado, BigDecimal valor) {

BigDecimal totalTaxa = taxaDia.multiply(new BigDecimal(diasAtrasado));

BigDecimal divisor = new BigDecimal(100);

double ttaxa = totalTaxa.doubleValue();

double ttaxamax = taxaMaxima.doubleValue();

if (ttaxa<=ttaxamax) {

return valor;

} else {

BigDecimal valorMulti= valor.multiply(taxaMaxima);

valorMulti = valorMulti.divide(divisor);

valor = valorMulti.add(valor);

return valor;

}}}

Vamos ao que interessa que é criar a classe que fará os testes e em seguida veremos quantos % de nossa classe é coberta, para isso criamos os seguites testes, o qual vai está passando.

publicclass MultaMoraTeste {

@Test

publicvoid testPeriodoValidoMes() throws ParseException {

assertEquals(new BigDecimal(120), new MultaMora().verificaAtraso(

“10/11/2010″, “20/01/2011″, new BigDecimal(100)));}

@Test

publicvoid testCalculaValor(){

//TODO

}}

Testes Passando

Vimos que os testes estão passando tranquilamente. Nada de errado, pois esperamos que eles uma hora ficasse verde. Não vamos discutir aqui o ciclo de TDD.

Agora veremos quantos % nossa aplicação está coberta pelos testes. Então precisamos rodar os testes agora usando o plugin Eclemma e para isso temos que rodar conforme a imagem a seguir:

Ao executar observe os tests units foram executados e logo em seguida temos o relatorio de cobertura.Veja que 98% não é 100% , isso é evidente, mas tem que ficar claro na sua mente que não temos 100% dos testes, e vamos navegar na arvore e ver quem não está coberto segundo a ferramenta. Mas, antes disso observe que temos quatro colunas, sendo de fácil interpretação. A primeira fala o % coberto, a segunda as instruções cobertas, a proxima instruções não cobertas e a ultima o total de instruções.Podemos ver que o método calculaMulta não está 100, mas onde não está 100%? o que está faltando? Para ver isso basta dar dois cliques em cima do método na aba Coverage, que veremos o resultado a seguir:

Observe que temos no nosso code, linhas verdes e uma vermelha, a verde significa que aquela linha está coberta pelo teste, a vermelha como sempre é um problema que precisamos resolver, ou seja, linha não está cobert. Em outras palavras não temos nenhum teste que valide aquele valor. Então vamos resolver o problema. Para isso, vamos adicionar o seguinte teste na classe de Test que criamos.

@Test

publicvoid testCalculaValor(){

BigDecimal testValor = new MultaMora().calculaMulta(1, new BigDecimal(3));

assertEquals(new BigDecimal(3),testValor);

}

Observe que agora estamos verificando aquela valor que é return ele de fato nao tinha sido testado, então criamos esse teste somente para verificar aquela parte e saber se ele vai retornar de fato o que esperamos. Rode os testes com cobertura novamente e veja agora o resultado.

Agora temos 100% de cobertura em nosso código, observe que coisa mais linda de ser vista. Porém, isso aqui foi com um exemplo muito simples com o objetivo de mostrar a vc leitor como saber quantos % de seu code está coberto. Para praticar vc pode pegar projetos antigos seus e tentar cobrir alguns cenários. Não posso deixar de falar que 100% de cobertura não significa que seu code é o melhor do mundo, o mais interessante são os testes que vc possui, sempre que for escrever seus unit tests pense, o quanto esses são eficientes. O percentual de cobertura vira consequência qto mais eficiente for seu teste.

Enfim, espero que tenham gostado do post!!
abracos,

see ya! Next post.

TDD:Minha primeira Experiência TDD


olá Pessoal,

No post de hoje é compartilhar com vocês minha primeira experiência com TDD de forma mais corporativa onde tinha que entregar algo de fato(e sair dos tests made in house).Para quem acompanha o blog, meu twitter sabe que venho estudando e se envolvendo cada dia com o mundo Agile. Como toda primeira experiência nunca sabemos como será o resultado,uma vez que não nada de background para aquele contexto. Talvez podemos falhar ou ter um sucesso do tipo “aceito”. E para sabermos disso precisamos apenas de coragem(não esqueça dessa palavra quando tiver trabalhando com TDD) e deixar o medo de errar de lado. Foi assim, que começei meus “baby-steps” com TDD. O que aprendi de cara foi: “uma coisa é usar TDD em seus projetos pessoais at home, e outro quando vamos para complexidade que temos no mundo de um negócio real, são experiências muito distante, porém se não tivesse feito aquela experiência caseira, o impacto seria maior”.

Vamos ver o que rolou…

lets go…


Cenário

Surgiu uma nova feature no projeto e teremos que implementar, e daí cai isso na minha mesa(sempre acontece isso no desenvolvimento de software certo?). O escopo, design, desenvolvimento etc. Tudo isso é responsabilidade do engenheiro/desenvolvedor/analista/arquitetos etc encontrar uma solução para a tal feature.  Alguem precisa dela done no prazo X , dentro dos criterios de aceitação YXZ.

Minha Experiência

Normalmente um produto tem  muitas features, no inicio gera uma pergunta: “Por onde começar?” “qual a melhor feature implementar por agora?” Selecionei a mais simples. Antes eu poderia ir logo na mais que aparentava difícil, mas com TDD eu precisava fazer de forma mais simples possível, desde que saisse do vermelho para verde. Daí começei a criar os units tests para uma determinada classe, pensando nos problemas, principalmente aqueles esperados, as exceções que deveriam acontecer quando o contexto fosse ZX. E foi assim que começei, da maneira mais simples e “boba”, a medida que ia adicionando novas features e o código mudando, os tests mais simples failure e isso era bom, porque sabia que uma nova feature que foi implementada, fez meu código quebrar e eu fiquei sabendo disso o quanto antes e agora devo fixar para poder ir adiante. Então esses feedbacks rapidos foram cruciais, pois não esperei até o deploy acontecer e o pessoal de QA abrir um bug 🙂

Para saber o que precisava ser feito, fiz um BillBoard, com as tasks(to-do), o que está sendo feito(in progress), e o que foi feito – Done (faltou uma coluna com blocker). Assim podemos manter o foco e saber de fato do que estamos fazendo e ajuda até dar um bom status nas scrums com o team.

O resultado

Resultado veio além do esperado, no inicio gastei bastante tempo com o units tests e seguindo os conceitos da metodologia, porém ganhei mais velocidade lá na frente e principalmente na semana final, pois tinhamos code clear(TDD ajudou identificar onde deveria refatorar), units tests fazendo boa cobertura e testes rápidos.

A moral da história que ganhei 2 dias free, pois conseguir entregar antes do deadline, com um bom tempo sobrando para fazer qualquer coisa, e o melhor de tudo a segurança que os criterios de aceitação daquela feature estava sendo alcançada com o menor esforço possível(não foi necessário dar aquelas esticadas de 2-3 hrs após o expediente). Então feature accepted, good cobertura de code e code clear. Tudo provocado por algo chamado TDD. Observem que nada disso foi planejado, era apenas entregar a feature, mas por consequência do destino, TDD trouxe vários outros beneficios de forma indireta ao desenvolvimento.

TDD não é a solução para todos os problemas que temos no desenvolvimento de software, não passa de uma metodologia que depende como está sendo aplicada ao projeto, e o mais importante pessoas etc. Se as pessoas envolvidas não estão nem ai, e não acreditam já entramos perdendo no jogo.

Eu faço uma associação bem abstrata para quem não entende TDD com aquelas metodologias que aprendemos na faculdade de como fazer o seu TCC, sabemos que só a metodologia não vai fazer o seu TCC, você vai precisar entender do assunto que deseja escrever, e começar a usar a metodologia para ti guiar como terminar aquilo da melhor forma possível e saber quando acabou ou quanto falta para acabar. E o melhor se vai dar tempo de entregar dentro do prazo (basta olhar o seu burn down chart do TCC rs).

Um livro que eu deveria ter lido, antes de ir para minha primeira experiência profissional com TDD era o do Kent Beck, mas não tive tempo, pois foi um challenge que surgiu em questão de poucos dias e daí tive que usar os materiais que já tinha em mãos e li bastante artigos, post da galera mais expert: Guilherme Silveira, Philip Calçado, Rodrigo Yoshima, Guilherme Chapiewski há alguns post e palestras legais no InfoQ. E o que não deu pra ver ler, teve que ser visto na pratica com erros e acertos.

Vou ficando por aqui, e espero que tenham gostado do post, não deixe de compartilhar como foi sua primeira experiência com TDD, ficaria feliz em ler outros cases. O objetivo do post, é mostrar para aqueles que estão na dúvida do uso de TDD, para saber de fato se funciona, tem que colocar mão na massa, o máximo que você vai descobrir no final é que TDD não atendeu aquele contexto que você tentou validar.

Abracos, see ya!!

Usando Agile para controlar suas metas

opa! Pessoal,

O post de hoje é bem diferente, nada de códigos ou discutir algo muito técnico. E sim, venho compartilhar com vocês minha experiência com Agile, mas não no desenvolvimento de software e sim no controle de suas metas. Já pensaram nisso? Eu acabei descobrindo isso, nesta ultima semana. Para quem tem acompanhado meus twts tem visto meu envolvimento do tipo “baby-steps” no mundo Agile. Então no post de hoje vejam como você pode usar AGILE para saber o que deve fazer para manter seu foco no que planejou no inicio do ano.

Lets go…

Moral da História

Tudo na vida precisa ter um motivo, uma razão para acontecer. Ultimamente, eu tenho andando muito ocupado e com metas definidas bem agressivas, e sou muito rigido comigo, sobre metas, planos de carreiras etc. E para esse lado levo muito a sério com relação a minha vida pessoal (que é uma tremenda bagunça rs).

Devido aos desafios que meu atual job tem colocando nos ultimos meses dentro da minha carreira (e que estou gostando) isso gerou um impacto grande para manter o foco em paralelo nas metas. E daí eu fiquei pensando: “não estou conseguindo medir o quanto já cumprir, e o quanto estou atrasado, e pior qual meta devo cumprir esse mês?” enfim, eram várias perguntas relacionadas, que estavam tirando meu sonho e sossego. E para melhorar isso pensei: “que tal eu usar o BillBoard Agile, para medir?” Não custa nada tentar né? Daí, comprei um quadro branco tamanho M, e coloquei, conforme a tabela abaixo:

TO-DO IN PROGRESS DONE

BLOCKER

1.JSF 

2. Spring

 

Hibernate Certificação SCJP  

2. comprar livro Spring

 

 

Se você não tem um quadro branco é só fazer uma tabela grande, imprimir e colar na sua mesa de estudo, parede etc. Vou explicar as colunas para aqueles que não conhece:

  • TO-DO: aqui vamos colocar as metas que precisam ser alcançadas para aquele mês. Sempre coloque em ordem de execução. Pode ser para os próximos dois meses. Mas nunca coloque todas as metas do ano, para não poluir. E evitar a poluição é boa prática, e daí conseguir a legibilidade. 🙂
  • IN PROGRESS: como o próprio nome já diz, está sendo executado, pode haver mais de um aqui, mas não muitos, manter o foco é o mais importante. Sempre em ordem para saber o que executar.
  • DONE: A meta foi concluida com sucesso.
  • BLOCKER: ver se tem alguma coisa bloqueando alguma meta, algo como “comprar livro XXX” ou seja, você só vai alcançar uma determinada meta se comprar o livro, daí se o livro for importado coloque o prazo de entrega.

Vale lembrar que você não deve excluir suas outras anotações onde tem todo seu planejamento para 2011, dessa forma que fiz serve para você medir, períodos curtos, levando em conta o “dividir para conquistar” e você ter foco nos “frames” da suas metas e no final do ano buscar ver os resultados alcançados.

Comigo tem funcionado e estou gostando. E com você? Não deixe de comentar e compartilhar suas ideias.

Abracos, see you next post.