Blog

Os maiores enganos cometidos pelos profissionais de informática

work-it

olá Pessoal,

Hoje o post da semana será diferente, recebi o artigo abaixo do meu colega Matuzalém e achei muito importante compartilhar aqui no blog. As dicas para quem um dia quer ser gerente de projetos são excelentes.  Infelizmente o cenário apresentado pela revista é a pura realidade.

Let’s go…

Para muitos empresários, infelizmente, o técnico que cuida de sua infraestrutura de TI é “algo” descartável que pode “jogar fora” e arrumar outro melhor e mais barato sempre que necessário. Os técnicos e engenheiros de TI precisam ser valorizados, inclusive por eles mesmos. Mas não é isto o que acontece, até porque muitos destes profissionais cometem erros pequenos mas fundamentais que não os deixam progredir profissionalmente. Acompanhe nosso raciocínio:

Alguns erros de gerenciamento podem tornar um profissional de informática menos eficiente, limitar o avanço de sua carreira e até ameaçar seu emprego. Um importante caçador de talentos (“head hunter”) americano fez um apanhado dos enganos mais comuns e publicou suas conclusões no famoso site techrepublic.com, voltado especificamente à Tecnologia da Informação, artigo este que traduzimos e adaptamos para as condições brasileiras.

Engano 1: Focar apenas na tecnologia e não nos negócios

Os profissionais de informática geralmente saíram de alguma escola especializada em hardware ou sistemas. Com tais raízes, estes profissionais tendem a localizar esforços apenas no aumento dos seus conhecimentos técnicos quando, na verdade, deveriam estar igualmente procurando melhorar sua habilidade em oferecer suporte, abrir caminhos e melhorar os negócios. Para ser bem sucedido e otimamente remunerado, um gerente de TI precisa transformar-se num hábil líder empresarial, usando seus conhecimentos para alavancar a solução das questões e problemas do negócio, paralelamente cuidando da melhoria ou atualização das tecnologias empregadas.

Um exemplo prático: quando começam a trabalhar, muitos recém-formados ficam abismados em ver como certas empresas utilizam tecnologias “ultrapassadas” em seus negócios. Acontece que aquela tecnologia está resolvendo os problemas de TI da empresa, qualquer mudança vai custar caro e precisa oferecer melhorias realmente convincentes para valer a pena. Um profissional de TI pode perder seu emprego ao enfrentar problemas tentando atualizar determinada tecnologia sem ter um bom motivo. É numa situação assim que os bons profissionais se diferenciam dos demais, ou seja, é preciso ter conhecimento e experiência para saber quando, como e porque mudar algo.

Engano 2: Pensar que “fora do meu olhar” significa estar “fora do meu caminho”

É importante lembrar que em TI a “falta de notícias não é uma boa notícia”. Os gerentes de TI tendem a simplesmente tocar sua rotina diária, sem preocupar-se muito se as coisas estão indo bem ou se poderiam estar indo melhor. A tarefa mais importante que alguém em cargo gerencial pode fazer é avaliar as situações e os resultados. Há várias maneiras de se fazer isto, algumas muito sofisticadas e outras simples, porém eficientes, como usando planilhas e gráficos gerados no Excel. É preciso cuidado apenas para não coletar informação sem ter condição de analisar ou correr o risco de burocratizar demais os processos, com o intuito de coletar dados que de nada servirão em termos estatísticos pois acabarão não sendo analisados.

Engano 3: Pensar que a sua equipe tem sempre tudo sob controle.

No famoso reality show “O aprendiz”, onde os candidatos a cargos executivos precisam cumprir provas determinadas pelo apresentador, muitos times acabam na “sala de eliminação” porque o líder delegou tarefas mas não foi a campo certificar-se de que elas estavam sendo cumpridas conforme o determinado. Fazer este “follow up” não é preocupar-se com migalhas, longe disto: é obrigação de todo líder criar mecanismos que, sem tirar o foco de sua gerência, permitam a ele ter certeza de que as tarefas estão sendo feitas corretamente.

Engano 4: Não inspecionar os resultados que você espera obter

Este problema tem suas origens no engano 3, mas resulta de uma ampliação das situações problemáticas. Por exemplo, alguém pode achar que está conseguindo uma grande performance de um grupo de servidores, só porque eles “devem” ser bons, mas não cria ou usa algum sistema para certificar-se – e demonstrar – que eles estão sendo utilizados em sua capacidade ótima. Esta lacuna acaba levando a planejamentos mal feitos, orçamentos irreais e pessoal sobrando ou faltando. Para evitar este problema tão comum faça uma lista do que se espera de cada departamento e da empresa como um todo. A lista deve incluir dados técnicos como projetos críticos, performance da rede e dos servidores, mas também deve avaliar o lado humano como satisfação do cliente, nível de stress da equipe e até a quantidade de licenças médicas. Além de fazer a lista certifique-se de verificá-la com regularidade. Crie a rotina para fazer um “follow-up” diário e ter certeza de que as coisas estão seguindo o caminho esperado.

Engano 5: Não criar parceria com as gerências do negócio

É comum encontrarmos empresas onde os gerentes de TI se reportam a outros gerentes de operação ou executivos da área financeira, ao invés de lidar diretamente com os donos, presidentes ou executivos principais. A única maneira que a informática pode ajudar efetivamente uma empresa é através da parceria com as pessoas que gerenciam o negócio como um todo. Longe de ser uma área ligada apenas a operação do dia-a-dia da empresa, a informática precisa alicerçar o caminho para o futuro, antecipando problemas e providenciando soluções. Quanto mais os profissionais de TI estiverem ligados à um time de líderes da empresa, mais perto chegarão de livrar-se do engano número 1 acima.

Engano 6: Desgastar-se e dedicar-se demais

É incontável a quantidade de gerentes de TI que estão sem tirar férias há anos, além de trabalhar 60 ou 70 horas por semana, inclusive nos finais de semana. Este tipo de vida é um enorme engano e a fórmula certa para o desastre. Parece que estes profissionais pensam, ou procuram fazer a empresa pensar, que ela não vai para a frente sem que ele faça este tremendo sacrifício. Algumas vezes isto acontece pelo fato da pessoa sentir-se ameaçada no cargo se alguém mais conhecer e souber fazer o seu trabalho, mas este excesso de centralização e pseudo-dedicação pode na verdade prejudicar a empresa. Acontece que nenhuma empresa pode ficar dependendo de alguém que está se auto-deteriorando. Este processo, acontecendo durante anos, acaba levando a baixa produtividade, erros e, eventualmente, a pessoa acaba desistindo da empresa ou vice-versa. Pessoas que agem assim deveriam fazer um grande favor para si mesmos e para sua empresa, tirando algum tempo para cuidar delas mesmas e conviver com seus hobies, sua família, parentes e amigos. Todos sairão ganhando.

Engano 7: Não testar suas soluções de backup

Uma das principais tarefas dos gerentes de tecnologia da informação é garantir a confecção de um backup confiável. São inevitáveis as falhas de hardware, de sistema operacional ou de software, por isto é preciso sempre ter à mão um plano de emergência para ser deflagrado imediatamente nestas situações. Claro que é preciso cuidar da tolerância à falhas tendo servidores, conexões à internet, pessoal treinado e equipamentos de reserva, mas é fundamental certificar-se regularmente de que os backups estão sendo feitos e de que estão em perfeitas condições. Eles podem ser necessários desesperadamente de um segundo para outro, e quando isto acontecer não existirá milagre que salve o emprego de um gerente de TI se eles falharem. Aliás, a este respeito, vide o artigo “Técnicas de backup” publicado na Revista PnP nº 6.

Engano 8: Não pedir ajuda

É comum vermos alguma empresa entrar numa situação delicada e perigosa porque algum gerente ou técnico achou que podia resolver os eventuais problemas sozinho, sem informar seus superiores dos riscos ou, ao menos, ter um “plano B” para o caso de alguma surpresa. Este tipo de engano pode sair caro, se isto acontecer com você faça a coisa certa: peça ajuda. Um dos segredos de uma boa gerência de TI não é saber todas as respostas, mas sim saber onde procurá-las, quando necessário, para encontrar uma solução da maneira mais rápida e eficiente quanto humanamente possível. Assim, não hesite em procurar um especialista sempre que necessário, e procure trocar informações com seus colegas de profissão.

Engano 9: Não dedicar tempo ao desenvolvimento pessoal

Este engano está ligado à questão 6 acima, e também não existe desculpa aceitável para este caso. Muita gente que trabalha empregado acha que seu desenvolvimento pessoal é responsabilidade de seu empregador, mas este é um enorme engano. O desenvolvimento pessoal e profissional é responsabilidade de cada um de nós, e de ninguém mais.
Sempre é possível saber o potencial de sucesso de alguém perguntando quais foram os últimos 5 livros que leu ou os mais recentes seminários e cursos dos quais participou. Todo profissional que lida com tecnologia deveria dedicar pelo menos 30 minutos a cada dia para seu desenvolvimento pessoal. Os realmente devotados dedicam muito mais, coisa de até duas horas diárias.
A desculpa mais comum para não fazer este investimento é a falta de tempo, de dinheiro ou ambos. Entretanto, começa aí a demonstração de que a pessoa é um bom gerente, pois precisa administrar bem seu próprio tempo e dinheiro, fazendo sobrar recursos para dedicar-se não apenas a desenvolver seus talentos técnicos, mas também para investir em seu crescimento humano estudando coisas de outras áreas como música, dança, história, viagens ou qualquer outra coisa que lhe seja prazeirosa e que amplie seus horizontes. Este tipo de atividade também ajuda a diminuir o stress e permitir ver as coisas de outros ângulos, permitindo que o cérebro analise perspectivas diferentes e possa trabalhar “em background” resolvendo assuntos técnicos mas de maneira mais intuitiva.

Engano 10: Não ter e nem ser um mentor ou guru

A rota mais rápida para o sucesso é mirar-se em alguém que já chegou numa posição que você almeja, e fazer tudo o que aquela pessoa já fez ou está fazendo. Ao mesmo tempo, a rota mais rápida para a dor, desespero e falha é fazer esta jornada sozinho. Esteja você num cargo de gerenciamento ou não, deveria sempre ter um mentor ou empresário e fazer o mesmo para uma outra pessoa. É a mesma coisa dos artistas famosos, todos eles têm seu empresário, que cuida e administra a carreira, mostrando caminhos, avaliando o desempenho e abrindo as portas para que ele possa mostrar sua arte.
Um empresário ou mentor vai ajudá-lo a conseguir mais do que conseguiria sozinho ao compartilhar seus conhecimentos e experiência pessoal e profissional, dando preciosos avisos sempre que necessário. Ao fazer o mesmo por alguma outra pessoa você estaria também fazendo isso e, ao mesmo tempo, estaria solidificando sua própria experiência e conhecimentos ao passá-los para seu pupilo.

Em resumo…

Algo do que falamos lhe parece familiar? Será que você se enxergou em alguma destas situações? Será que existem outros enganos que você já cometeu, ou percebeu que alguém costuma cometer?
Sempre dizemos que o sucesso (ou fracasso) profissional é resultado de uma série de fatores como sorte, oportunidade e trabalho. Os três precisam atuar em conjunto mas se você não for à luta, criar oportunidades e procurar tirar o máximo proveito de cada chance irá pouco a pouco ficando para trás na corrida pelo sucesso. Pequenas coisas, acumuladas ao longo dos anos, acabam fazendo muita diferença no final das contas. É como numa corrida de Fórmula 1, todo mundo pergunta quem ganhou uma prova, mas poucos se lembram que o segundo e o terceiro colocados chegaram apenas alguns décimos de segundo atrás do líder.

fonte: Revista PNP

Flw, pessoal espero que tenham gostado  e até a próxima.

Como ser um programador jr. Java

programmer

Opa Pessoal, aproveitando os três primeiros meses do ano, resolvi criar mais um post sobre carreira profissional . Hoje vou falar, o que acredito que para muitos é um grande obstáculo. Sendo assim abordarei o que é preciso para ser um programador java jr?

Vale lembrar que as informações postadas aqui podem ter visões diferentes na concepção de cada profissional, como também esta pode sofrer alterações de acordo ao mercado. Então não há uma tabela estática dizendo que para ser jr. tem que ter a certificação SCJP (por exemplo), porém recomenda-se, não pelo titulo de ser certificado e sim pelo objetivo dessa certificação. Agora um detalhe importante é que as informações deste post utilizei um pouco de minha experiência e consultei outros profissionais com mais experientes na área, além de dar uma pesquisada nos Rhs de algumas empresas o que para essas seriam um bom programador junior.

Antes de iniciar gostaria de tocar em um assunto que acredito ser importante para você leitor. Na ultima semana recebi e-mails com criticas construtivas (fantastico obrigado ao que enviaram) e também recebi criticas ofensivas. Mas nao é exatamente isso que desejo tratar e sim um ponto que tinha nas criticas é  a não publicação de posts técnicos nsa ultimas semanas. Bem, ultimamente venho tratando bastante de assuntos relacionados a carreira profissional, para ajudar aqueles que se sentem um pouco perdido e os indecisos aonde investir etc. Mas por que você vem abordando isso? Simples:

– inicio de mais um semestre nas faculdades e alunos que vao se formar e ainda nao sabem o que quer ser quando “crescer” programador? desenvolvedor? o que preciso para ser um? 🙂

– estamos  inicio do ano ainda e alguns alunos/profissionais procurando quebrar  a inércia em que área investir: inglês? certificaçào? etc..

Em função disso dei uma parada nos post técnicos  e também gosto sempre de está inovando, discutindo assuntos diferentes e não ficar falando somente de códigos, frameworks etc. Temos que está atento a soutras áreas que complementam nossa carreira. É por isso que temos as categorias no blog: carreira e  entrevistas. Isso é tao importante quanto é para um Bom arquiteto sabre da camada de negócio. Então era isso que queria esclarecer e qualquer sugestão/crítica não deixem de enviar. Agora…

Lets go…

Novidades: Para quem estuda english confiram um post meu no englishexperts sobre TAGQuestions.

Se você está querendo iniciar seus estudos com java, acredito que seu primeiro emprego será: um estágio ou depender de seu skill pode iniciar como programador jr. Java. Mas o que é necessário para ser um programador jr? Recomenda-se que o profissional tenha os conhecimentos apresentados a seguir para realmente ser um full jr. Quero salientar que os títulos apresentados a seguir não refere-se a velha discussão certificação x experiência, e sim com o conteúdo e objetivo que cada uma aborda, por exemplo a SCJA aborda UML, fundamentos Java, O.O etc. Sendo esses conceitos necessário que um programador deve saber por natureza.

Mais um detalhe se você é programador jr. você pode ser um jr. na plataforma JEE, JSE, JME, enfim você escolhe, mas é recomendável que entenda um pouco das outras plataforma porém você tem que ser especialista em uma delas, em alta hoje temos JEE e tudo indica que JME ja está dando seu start, com a TV Digital.

Vamos lá:

Para ser um programador jr. Java recomenda-se:

  1. Saber o conteúdo da SCJA , se tirar a certificação será melhor para você, pois poderá testar o quanto você sabe e o que precisa dar mais uma estudada. Para o mercado essa certificação não vai mudar muito sua vida profissional.

  2. Saber o conteúdo da SCJP a fundo, programar sem dificuldades com base no conteúdo dessa certificação. Ou seja, saber usar: threads, generics, O.O, Wrappers, IO etc.

  3. Ter um conhecimento razoável da API JavaSE. Criar um formulário, uma caixa de texto, botão, e gerar actions. Tipo de coisa básica como desenvolver uma calculadora. Enfim testar seu knowledge.

  4. Apenas coloquei esse tópico para reforçar mas é obvio que precisa saber O.O de verdade, tem que está na veia, porque será a base para o aprendizado.

  5. Saber um pouco de SQL é recomendável, ser leigo que não ficaria bem, mas ter noção e ser capaz de executar os comandos mais simples, vai soar bem. Se você não tem isso no seu curso de T.I na faculdade, cobre para ver em algumas das aulas de BD.

  6. Entender os conceito de BD, você pode até não ser um experts como criar conexões de sua aplicação java com um BD, mas saber ler os relacionamentos é requisito, um programador que não conhece chave estrangeira, chave primaria etc, é complicado pois isso é a base da base de saber algo sobre BD.

  7. Dar uma estudada como funciona o JDBC e fazer algumas brincadeiras, um livro que ensina bem legal como mexer com JDBC é dos irmãos Deitel.

  8. Conhecer basicamente como funciona uma aplicação JEE.

  9. Saber um pouco de HTML e XML, conseguir ler codes, mesmo que tenha algumas dificuldades.

  10. Conhecer a fundo as principais IDEs usadas nas maiorias das empresas (Netbeans e Eclipse). Não se trata apenas de instalar e configurar a IDE e sim como instalar um plugin? Como montar um ambiente JME,JSE ou JEE? Como gerar um javadoc de sua app, tendo como base as recomendações da Sun? Seu javadoc tem que ter como objetivo que qualquer outro programador que venha ter acesso consiga ler e entender sua aplicação sem precisa ter acesso a ela em primeira instância.


Essas são as dicas e os skills para ser um full jr. e que vai ajudar muito durante um processo seletivo, claro que há mais skills que pode ser inserido. Não podemos esquecer que estamos falando de tecnologia, que é algo dinâmico, API que você estudou ontem, hoje pode está obsoleta, outra situação que temos é quando uma nova tecnologia foi lançada essa pode ser inserida pre-requisito para um jr. Quem define isso é o mercado (exemplo: saber AJAX).

Um dica é se você fizer uma boa faculdade, a metade desses assuntos já deve ser comum, e que para completar a formação jr. Não vai faltar muito, apenas alguns pontos que pode ser desenvolvido em pouco tempo. Porém isso vai de cada aluno, quando falei “boa faculdade” não estou citando as mais conceituadas do pais, e sim como foi a procedencia do profissional como aluno durante os 4 anos. Estudei ou apenas para passar nas materias? Ai que vai está a diferença. Claro que quando se estuda em uma boa faculdade, a opção “apenas passar nas matérias” fica bem mais difícil para os alunos que adoram fazer isso.

Fique atento as mudanças no mercado. É aqui onde sua carreira mora.

Bem vou ficando por aqui, com mais uma dica de carreira profissional, o objetivo desse post é ajudar aqueles ainda que estão montando seus objetivos para 2009 e o plano de carreira. Então acredito que as habilidades descritas acima são pre-requisitos para entrar como programador jr. Java.

Um abraço e até o próximo post…

Livro para para Desenvolvedores

 Opa! Pessoal,

Resolvi colocar um post extra, antes do post principal da semana.

Como sabemos a internet é o mundo de informações, e nela encontramos tudo que precisar, porém depende de um pequeno detalhe “como procurar”. Sabemos também que a Internet é uma fonte de estudo valiosa, para aqueles que sabem usar a internet a favor pode aumentar seu network, estudar uma tecnologia X, trocar de emprego(meu caso), encontrar discussões sobre um assunto que você ainda não teve a oportunidade de discutir no trabalho, na faculdade etc. Bem em função disso estou compartilhando com vocês um link muito show da IBM. O http://www.redbooks.ibm.com

No site redbooks você vai encontrar livros sobre todas as tecnologias IBM e aquelas que a companhia apóia como SOA, JAVA etc.

Os livros são escritos por profissionais de alto padrão da IBM incluindo cientistas, pesquisadores, P.h.d, etc. Enfim um material de altissimo nível. O que é necessário é o inglês para a leitura desses materiais, observe que mais uma vez a importância de saber esse idioma, o profissional consegue agregar conhecimentos em outras áreas a partir de uma base: o inglês. E com o custo praticamente zero, a partir que já houve um investimento no idioma.

A seguir está o link do livro completo destinado para desenvolvedores. Em especifico para quem trabalha com a ferramenta Rational da IBM ou mas aqueles que pretende iniciar os estudos com a ferramenta. O livro indicado é um bom caminho, já que ele vem do basico ao nivel bem avançado. Para aqueles que são desenvolvedores, mas não na linha Rational o livro também é indicado pois há capítulos que não são especifico da ferramenta Rational, ou seja, há tópicos como: SOA, EJB, WEB 2.0, CVS etc.

Download do livro

Como esse há outros livros mais especifico a uma tecnologia e claro menores que há livro com o número de páginas menores do que o citado acima.Não posso deixar de concordar que o livro citado, é uma verdadeira biblia, sendo assim pode ser usado como consulta também. Uma perguntinha básica: “qual é o livro mais vendido/indicado para quem está começando com Java?”
R- Deitel

Quantas paginas tem o Deitel?” (R- bem proximo ao livro redbooks citado, então quem ler o deitel, ler o  redbook 😀  ).

Bem mais um detalhe, acho que hoje um profissional de TI por exemplo dizer que não sabe SOA, JAVA porque na cidade dele não tem um curso de Java/SOA, ai acho que é querer esperar para ver demais. Então vem aquela questão: “nao sou auto-didata.” ué ninguém nasce auto-didata é uma questão de prática, persistência e necessidade.

Eu por exemplo não era auto-didata, mas tive que me tornar um se eu tivesse realmente a fim de aprender a tecnologia Y, já que os bons cursos realmente são caros, porém esse obstáculo não foi maior que minha vontade.

Sou brasileiro não desisto nunca :)”

Espero que tenham gostado, eu já iniciei minha leitura e você? Abraco e até o próximo post.

Entrevista em Inglês & Experiência

Opa! Pessoal,  passei alguns dias pensando em como inovar  e trazer algo “diferente” para o blog. Ai surgiu : “que tal fazer uma seção de entrevistas com profissionais que estão na área, tratando de assuntos como carreira, tecnologia, mercado etc. Assim o blog naãofica apenas com  as minhas idéias”. Sendo assim temos a partir de hoje uma nova categoria chamada: “Entrevistas”.

O objetivo dessa nova categoria é entrevistar profissionais de TI reconhecidos e os ainda não reconhecidos nacionalmente. Teremos entrevistas com profissionais contando suas experiências na  carreira profissional, falando sobre tecnologias, mercado  etc. Espero que vocês curtam essa nova categoria :).

Para começar a primeira entrevista é com meu amigo Alberto Leal.

Leal vai contar sua experiência que teve no processo de entrevista em inglês por telefone que possibilitou ser admitido para fazer parte do time IBM/Brazil. Então para aqueles que estão investindo no ingles ou que pretende investir vejam as dicas do Alberto e  não esquercer desse case real, onde mostrou mais uma vez a importância de saber o inglês com o foco para conversação. Leal vem trabalhar conosco como Desenvolvedor Java na plataforma JEE em projetos internacionais.

Caros leitores  não deixem de comentar  enviado  suas:dúvidas, críticas, sugestões etc. Espero que tenham gostado dessa novidade no blog.

Aproveitando o momento estou disponibilizando meu linkedin, para quem quiser me adicionar :).

Não posso deixar de citar o post onde disponibilizei o modelo de currículo em inglês.

Post Relacionado:

Como anda seu Currículo?

inglês por telefone

Lets go…

albertoftGraduado em Sistemas de Informação em 2007. Atualmente, cursando pós-graduação em Business Intelligence na UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora. Trabalha como desenvolvedor web há alguns anos- PHP, Java e Ruby. Possui a certificação SCJP – Sun Certified Java Programmer 5.0.

  1. blog: Alberto há quanto tempo você estuda inglês?
    Alberto: O primeiro contato que tive com a língua inglesa foi durante o ensino fundamental, e este se estendeu pelo ensino médio, período o qual iniciei meus estudos em uma escola de idiomas. Com meu ingresso na faculdade não pude dar continuidade, mas com seu término, há dois anos atrás, retornei aos meus estudos.

  1. blog: Além das aulas que você tem na escola, como é seu estudo fora da sala?
    Alberto: Acredito que, o que nos faz ficar mais “à vontade” com o idioma é o que fazemos fora da sala de aula, ou seja, a nossa dedicação e vontade de aprender cada vez mais. Há dois anos atrás, no mesmo momento em que eu retornei para o curso, resolvi que todos os meus livros seriam em inglês. Isso devido a precariedade das traduções e também pela vontade de reforçar o aprendizado, unindo a língua inglesa com minha profissão. Como tudo, no início foi complicado, já que a leitura é lenta e o dicionário foi um companheiro constante, mas com o tempo e a prática isso se tornou desnecessário. Outra coisa interessante, foi o hábito de assistir meus seriados (Lost, Heroes,Prison Break) com legendas em inglês. Isso fez com que eu ficasse atento com a pronuncia das palavras e aprendesse as diversas colocações das palavras e expressões. Já no ano passado, Camilo e eu, começamos a fazer reuniões via skype para desenvolvermos a parte de conversação, o que eu acho que não podemos parar, pois nestas falamos sobre tecnologias, onde a cada reunião é escolhido um tema a ser discutido.

  1. blog: você pode falar um pouco como foi seu processo de entrevista em ingles para trabalhar na IBM?
    Alberto: Esse foi o processo seletivo mais longo e cansativo que já participei. Após ter a aprovação do meu curriculum, participei de 4 quatro etapas: uma para nivelamento da língua inglesa, duas técnicas e uma com os americanos responsáveis pelo projeto. Me recordo que a segunda entrevista técnica durou 90 minutos. Essa entrevista foi feita em 3 partes: 1ª parte para eu falar sobre os projetos que já participei, e perguntas sobre fundamentos e estruturas de dados. Na 2ª parte foram perguntas específicas dejava. Na 3ª parte, o Team Leader me deu um problema para que eu fizesse uma arquitetura. E a noite fiz uma prova escrita (também em inglês).Na última etapa, e a mais importante segundo o gerente do projeto aqui no Brasil,foi uma entrevista que durou cerca de 30 minutos, onde estavam presentes o Team Leader (aqui no Brasil), 2 americanos (responsáveis pelo projeto) e eu.

  1. blog: onde você sentiu mais dificuldade com o idioma Listening ou Speaking?
    Alberto: Minha maior dificuldade foi com o speaking, justamente pelo motivo de não praticar com muita freqüência fora da sala de aula.

  1. blog: o que foi mais fácil entender um brasileiro falando em inglês ou os americanos?
    Alberto: Sem dúvidas, entender o brasileiro falando em inglês é muito mais fácil, porque quando o sotaque do estrangeiro é muito carregado, ou até mesmo pela sua fluência e domínio da língua é complicado de entender.

  1. blog: É evidente que após uma prova de fogo dessa, ao final o candidato aprende muita coisa e você o que aprendeu?
    Alberto: Constatei que devemos ser sempre sinceros. Desde o início do processo seletivo fui muito sincero, sempre falando a verdade. Pelo o que pude apurar nos fóruns, existem casos em que profissionais são reprovados porque mentem ao longo do processo, e com certeza existe alguém analisando cada etapa da seleção. Outra coisa que me chamou bastante a atenção, foi que devemos nos organizar e administrar melhor o nosso tempo. Pude perceber isso quando estava fazendo a prova escrita, onde o tempo era muito curto e as questões longas.

  1. blog: qual a dica que você dar para o profissional de TI que ainda tem resistência em aprender o idioma?
    Alberto: Estudem inglês! É estremamente necessário em nossa profissão. Já li casos onde as empresas preferem contratar profissionais que possuem inglês e treiná-los na tecnologia ao invés de contratar bons profissionais técnicos e treiná-los em inglês, visto que é mais fácil se familiarizar com uma tecnologia do que com um idioma.

  1. blog: o que mudou ou você acredita que vai mudar agora que você faz parte do team IBM Brazil?
    Alberto: A idéia de participar de um projeto internacional e manter uma convivência diária com o idioma estrangeiro, é altamente estimulante. Muitas oportunidades surgirão. Espero me capacitar mais e aproveitar a convivência com os diversos profissionais que lá estarão, e compartilhar o máximo de conhecimento com eles.

  1. blog: Para fechar essa entrevista, que mensagem você gostaria de deixar para os leitores?
    Alberto: Estudem inglês, estudem tecnologia, leia, leia muito, e leia mais ainda! Explore, sempre que possível, novas tecnologias, tenha sede de conhecimento. Sempre que você aprende uma nova tecnologia, seu conhecimento evolui, e conseqüentemente o número de soluções para a resolução de seu “problema” aumentam. Leia blogs, existem muitos blogs bacanas espalhados pela internet. Acredito que essa é uma das melhores maneiras de se manter atualizado com a comunidade

Espero que tenham gostado dessa novidade,  onde essa é uma de muitas que estão por vim.
Quero agradecer a todos pelo carinho, elogios e criticas que recebi em nosso ultimo post.

abracos e até o próximo post.

Entrevista Inglês, chegou a hora!

phoneinterview

opa! Pessoal, Hoje vou falar de um assunto que pegam todos nos quando estamos concorrendo a um novo emprego: “A entrevista”. Nela ficamos ansiosos, nervosos, não conseguimos dormir feito um anjo(a) enfim ficamos out do nosso contexto de vida normal. Ainda mais quando a entrevista será em inglês, o que fazer?

Bem, pretendo nesse post dar algumas dicas de como proceder para uma maratona como essa, e ainda mais se a entrevista for por telefone que se torna ainda mais difícil para o candidato se o mesmo não estiver com um bom inglês para esse desafio.

O conteúdo postado aqui nada mais são que a minha experiência que já tive em fazer esse tipo de entrevista e o quanto  foi duro passar quando ainda estava no nível Low Intermediate.

As dúvidas que todo candidato tem:

  1. O que será que eles vão me perguntar?
    Perguntas gerais:Como em qualquer entrevista você deve esperar por perguntas sobre sua carreira, com se ver daqui a X anos, por que você quer trabalhar aqui?.
    Perguntas técnicas: isso aqui é não tem dica já que vai depender muito da vaga, mas espere sempre algo relacionado com o que está no seu currículo, o que pode surgir é por exemplo: “Você conhece SOA?” mas nada perguntando a fundo sobre a tecnologia, agora se você falou no seu currículo que conhece se prepare que pode vim uma pergunta mais técnica, então se mentir vão te pegar aqui e você está eliminado, por melhor inglês que você tenha nenhuma companhia quer um mentiroso no time.

  2. Devo ser formal com o inglês?
    Voce deve ser formal sempre, ninguém é seu amigo próximo na entrevista, são seus futuros chefes. E se eles falarem informal com você, não entre no ritmo não, mantenha sua postura de ser formal isso torna a conversa bem elegante para quem ouve.

  3. Devo fazer perguntas ao entrevistador?
    Se ele abrir um espaço faça as perguntas, mas não é recomendável interrompê-lo durante a conversa, vai soar que você “não sabe ouvir”, nem esperou ele terminar!?

  4. Como se  preparar?
    Bem, independente do seu nível de inglês, é recomendável que faça um pre-listening e um pre-Speaking da entrevista. O que é isso? O pre-listening é você montar as possíveis perguntas. E o pre-Speaking serão as suas possíveis repostas, mas você não dará qualquer resposta, pense na forma mais formal possível e evitar repostas curtas como: “I do”.

  5. Em que nível eu devo me candidatar para uma vaga?
    É recomendável se candidatar quando você se sentir no nivel intermediate, até porque boa parte das vagas pedem esse nível como minimo. Caso ainda não tenha alcançado este nível procure praticar o listening e speaking o maximo que puder.

  6. Quando não entender o que fazer?
    Simples, peça formalmente para repetir a pergunta. “May you repeat please?” O entrevistador vai ser compreensivo, porém não abuse da boa vontade.

  7. O que faço logo no inicio da entrevista?
    Simples, use os greetings formais, e se tiver nervoso, deixe isso claro no inicio da entrevista. Fale algo como: “I am sorry, I am nervous this is my first interview in English”.

  8. Há diferenças em ser entrevistado por telefone e pessoalmente?
    Muita diferença, ainda a entrevista pessoal é bem melhor porque você está olho a olho com o entrevistador, consegue ver as ações faciais e se torna melhor a entrevista. Por telefone é apenas audição e mais nada, seu listening deve está bem afinado.

  9. Saber o present perfect é importante
    Conhecer com bastante propriedade o present perfect, contará ponto a favor para você, pois este carrega “sentimentos” do idioma, e isso é muito importante, você não trocar o uso do passado simples na hora que deveria usar o present perfect. Ex.: “I have studied English since XYZ”. Isso diz que você começou um curso no passado e ainda continua estudando. É diferente do past simple, que informa a situação acabou no passado. Se você trocar não terá problema eles vao entender, mas quantos menos “erros” forem cometidos melhor. Agora se disse que é fluente isso vai soar mau para você, um fluente não saber usar a lingua com propriedade, ficará chato não concorda?

Um pouco mais de dicas:

  1. estude para comunicação

  2. mergulhe na lingua

  3. ouça bastante e investa(livros, cursos extras), pois um dia terá um retorno

Enfim essa foi a pouca experiência que conseguir aprender nas poucas entrevista que já fiz. Para aqueles que tem interesse em vir para IBM por exemplo, prepare-se para no minimo umas 4 entrevistas vai rolar, sendo uma delas com o nativo. Isso não importa se você disse fluente ou intermediario no seu currículo, o procedimento é default para projetos internacionais, as vezes acontecem alterações  para atender as necessidades do projeto.

abraço e até o próximo post, e obrigado a todos pelo acesso e feedbacks que venho recebendo com relacao aos posts e blog.