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Série AngularJS: Conheça Yeoman

olá Pessoal,

O post de hoje é bem rápido, o objetivo é mais apresentar um ferramenta muito bacana para desenvolvimento de web apps com JS. E mais especifico com AngularJS.

Lets go…

Yeoman

É uma ferramenta que permite criarmos projetos para web apps de maneira organizada, fácil e rápido. Para entender a utilidade do Yoeman é preciso tentar responder a pergunta: como você gera seu projeto angularJS hoje?

Sabemos que não há segredo em sair usando o angular, mas pense em desenvolver uma aplicação web que tende a ter vários arquivos, pastas etc. Se não temos uma estrutura bem organizada do projeto, certamente vamos ter problemas quando precisar encontrar alguma coisa ou até explicar para um novo desenvolvedor que acabou de chegar. O Yoeman tenta resolver isso. Claro que tem muitas outras features como estrutura de unit test, build etc. No Java seria algo como o maven. Tem um vídeo que acho fantástico e prático que compartilhei a seguir. Assitam e tirem suas próprias conclusões:

Em resumo o Yoeman juntou Bower + grunt

O bower (criado pelo Twitter): resolve problemas de dependências

grunt: é usado para build, preview e testar o projeto.

Apresentação sobre o Yoeman Confira aqui
Particularmente estou experimentando a ferramenta e tenho gostado.

Aproveitando, queria sua ajuda para responder uma simples pesquisa de 10 segundos. Qual curso você gostaria de ver no meu imasters pro em 2014? Responda aqui .  Obrigado pelo help. 🙂

Abracos. See ya!!

Série AngularJS: Maven archetype com AngularJS e Yeoman

 

Olá Pessoal,

Iai vai desenvolver sua aplicação com AngularJS e Java, mas vai no archetype do maven e não tem nada? Já era, agora tem rs. Acabei de criarum archetype Maven com AngularJS + Yeoman

Lets…

Overview 


O motivo de criar esse archetype é que tenho trabalhado bastante nos últimos 4 meses com AngularJS e back-end Java e tem surgido novos projetos, alguns pequenos, outros médio porte, e ter que fazer setup toda hora é meio chato, heim? Então, para unir o útil ao agradável, resolvi um problema aqui no projeto para todos os projetos que vão trabalhar usando módulos no maven e o back-end será Java com front-end AngularJS, para evitar aquele tempo gasto em setup (mesmo que seja uma hora, já compensa). Eu já fiz outros archetypes e estão no meu github.

O que tem de legal nesse archetype?

Bem, o que tem de legal é o seguinte:

  • Hibernate 4.x já vem configurado com o Spring;
  • Spring Core 3.x;
  • MySql 5.x
  • DBUnit (configurado e pronto pra sair usando);
  • DAO Generic e Service Generic;
  • Jersey 1.x
  • AngularJS 1.0.x
  • Yeoman Tools
  • Twitter Bootstrap
  • Flyway (para db migration – opcional a configuração)

Só isso que vem de legal, rs. No AngularJs eu optei pela versão estável ao invés da Release candidate.

Como usar?

Simples. Para não repetir aqui no blog o que já escrevi no readme.md do projeto, siga os passos da instalação do archetype no seu repositório maven local.

Instalado. E agora?

Vamos criar um projeto e fazer uns ajustes como com qualquer template que vem com informações default e precisam ser ajustadas para atender ao nosso projeto.

Passo 1

Crie um novo projeto maven e escolha a opção All Catalogs e em seguida digite br. para filtrar e aparecer o archetype que acabou de instalar.

archetypeangularjscatalog

Passo 2

Escolha o archetype e preencha com as informações do seu projeto.

Passo 3

Clique em finish.

Passo 4

Seu projeto vai estar quebrado, conforme a imagem a seguir

archetypeangularjsprojectfailure

Passo 5

Abra o pom.xml do projeto webapps-web e remova a dependência webapps-core que tem configurações default do archetype

archetypewebappscoreangularjsremoved

Passo 6

Adicione a dependência do seu projeto

archetypeangularjswebappscore

Passo 7

Seu projeto deve estar assim agora:

archetypeangularjsprojectresult

Dentro de webapps-web/webapps temos a pasta apps e toda a estrutura gerada pelo Yeoman.

Passo 8

Vá na raiz do projeto e execute:

mvn tomcat:run

Aplicação deve subir agora acesse: http://localhost:8080/webapps-web/

Pronto, agora é só usar.

Claro que você vai precisar especificar as informações de banco de dados, estrutura do seu packages, etc. Vou assumir que você já conhece os frameworks(spring, hibernate, jersey etc) que o archetype aborda e sabe alterar, afinal de contas você não vai criar um projeto com Spring se não sabe mexer com o framework, concorda? Para facilitar, deixei comentários nos arquivos .xml, onde você deve alterar.

Download Archetype Maven AngularJS 

https://github.com/camilolopes/archetype-webapps-module-angularjs

Em breve stou subindo outros archetypes para projetos pequenos, aguardem mais alguns dias :D.  Se quiser ser avisado assim que publicar pode me acompanhar no github ou assinar o blog. 

Abracos. Vou ficando por aqui.

Série AngularJS: Dependency Injection

 

Olá Pessoal,

No post de hoje vamos ver como usar  dependecy Injection. E para isso vamos precisar aprender como criar services .

Lets go…

 Starting…

E para não ser diferente vamos dar continuidade ao nosso projeto recipeangularexample.  Para o exemplo de hoje vamos precisar apenas alterar o nosso arquivo recipeController.js, alterar o controle existente e criar mais um.

Development

Para criar o serviço é preciso criar um factory, portanto adicione no app.js

O que estamos fazendo aqui? Criamos um array chamado users e duas funções: uma retorna todo o array e outra apenas o primeiro elemento.

Essa é a uma simples estrutura da criação de serviço. UserService é o nome do serviço e é através desse nome que vamos chamar no controller.

Alterando o recipeController.js

Vamos alterar o controle recipeController adicionado a chamada ao UserService, portanto deixe assim:

var recipeController  = function ($scope,UserService){

       $scope.name=””;

//invocando o método do serviço que retorna todos os users

       $scope.users=UserService.all();

//restante do código omitido

};

recipeController.$inject=[“$scope”,”UserService”];

Observe que passamos o UserService no parâmetro da função. Isso é para que o Angular possa fazer IoC.  $inject que colocamos fora do controller é de fato onde o IoC é injetado pelo framework, e precisamos fazer isso para que o objeto seja instanciado.

Vamos adicionar outro controller que terá como objetivo exibir apenas o primeiro elemento do array, portanto adicione:

var anotherController =function ($scope,UserService){

//invocando o metodo do service que retorna apenas o primeiro elemento

       $scope.firstUser = UserService.first();

};

anotherController.$inject=[“$scope”,”UserService”];

Nada de diferente, o código completo deve estar assim:

var recipeController  = function ($scope,UserService){

       $scope.name=””;

       $scope.users=UserService.all();

       //estou considerando que você fez o $watch do post anterior

       $scope.$watch(“name”,function(newValue,oldValue){

             if($scope.name.length > 0){

                    $scope.greeting = “Greeting ” + $scope.name;

             }

       });

};

recipeController.$inject=[“$scope”,”UserService”];

var anotherController =function ($scope,UserService){

       $scope.firstUser = UserService.first();

};

anotherController.$inject=[“$scope”,”UserService”];

Atualizando o arquivo serviceio.html

Vamos colocar carne nesse HTML:

<body>

<div ng-controller=“recipeController”>

<ul ng-repeat=“user in users”>

       <li>{{user}}

</ul>

</div>

<div ng-controller=“anotherController”>

First User:{{firstUser}}

</div>

</body>

 

Para cada div temos um controller.

Testando

angularjsrecipeserviceiocresult

Fantástico, não? Se for a primeira vez que você está vendo o código acima, este pode parecer estranho e confuso, mas com prática e lendo a documentação você se acostuma e vê que é bem lógico. Não há outra forma de acostumar com a estrutura do código e entender se não for praticando e lendo a documentação do framework.

Vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado do post e estejam curtindo a série.

Abraços.

Série AngularJS: Aplicação JEE com AngularJS

Olá Pessoal,

No post de hoje vamos ver como persistir os dados que estão no nosso front-end com AngularJS em uma base de dados, mas o nosso back-end é Java usando Spring, Hibernate e Jersey.

Lets go…

Starting…

Vou considerar que você já conhece Spring e Hibernate, portanto o post irá direto ao assunto. Veremos apenas como fazer com que os dados do front-end chegue ao back-end. É necessário que você tenha o Jersey no Controller do lado do Server-side. Fiz um post sobre o AngularJS e Jersey.

Antes de começar

  1. Crie um projeto webapp, de preferência com o maven;
  2. Adicione as dependências do Spring, hibernate, banco de dados, Jersey;
  3. Tenha a lib do angular no projeto ou use a versão online.

O nosso projeto

É muito simples, apenas um formulário que cadastra um customer. Veja o projeto:

angularjcustomerproject

Vou considerar que você já tem a camada de serviço DAO e application-context do Spring devidamente criados e funcionando.

Adicionando Dependência no pom.xm Jersey-Spring

<dependency>

<groupId>com.sun.jersey.contribs</groupId>

<artifactId>jersey-spring</artifactId>

<version>1.8</version>

<exclusions>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-core</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-web</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-beans</artifactId>

</exclusion>

<exclusion>

<groupId>org.springframework</groupId>

<artifactId>spring-context</artifactId>

</exclusion>

</exclusions>

</dependency>

Configurando o Jersey-Spring

No arquivo web.xml deixe assim:

<servlet>

<servlet-name>jersey-servlet</servlet-name>

<servlet-class>com.sun.jersey.spi.spring.container.servlet.SpringServlet</servlet-class>

<init-param>

<param-name>com.sun.jersey.config.property.packages</param-name>

<!– Aqui é o package onde vai ficar o controller –>

<param-value>com.camilolopes.jersey.services</param-value>

</init-param>

<init-param>

<param-name>com.sun.jersey.api.json.POJOMappingFeature</param-name>

<param-value>true</param-value>

</init-param>

</servlet>

Crie a classe CustomerController.java conforme a seguir:

@Controller

@Path(“/service”)

public class CustomerController {

@Autowired

@Qualifier(“customerService”)

private CustomerService customerService; //substituir pela sua classe de Service gerenciada pelo Spring

@GET

@Produces(MediaType.APPLICATION_JSON)

public List<Customer> getCustomer() {

List<Customer> list = customerService.getListCustomers();

return list;

}

@POST

@Consumes(MediaType.APPLICATION_JSON)

public void saveCustomer(Customer customer){

customerService.save(customer);

}

public CustomerService getCustomerService() {

return customerService;

}

public void setCustomerService(CustomerService customerService) {

this.customerService = customerService;

}

}

 

Se você viu o nosso post com Jersey e conhece WebService já sabe o que significa essa classe.  Em poucas palavras, é através dessa classe que o front-end e o back-end se comunicam através de um objeto JSON. Então quando o angular precisa enviar algo para o back-end ele vai precisar chamar algum serviço disponível nessa classe, e temos apenas dois: um GET e outro POST.

Criando o app.js

 

       $app = angular.module(‘app’,[‘ngResource’]);

$app.config(function($routeProvider,$httpProvider,$locationProvider){

//routes

$routeProvider.

when(‘/’,{templateUrl:’view/customers.html’,controller:customerController}).

when(‘/create’,{templateUrl:’view/form.html’,controller:customerController}).

when(‘/list’,{templateUrl:’view/customers.html’,controller:customerController}).

otherwise(

{

redirectTo:’/’

});

$httpProvider.responseInterceptors.push(function($q,$rootScope){

return function(promise){

return promise.then(function(response){

return (response);

},function(response){

$data = response.data;

$error = $data.error;

if($error && $error.text){

console.log(“ERROR: ” + $error.text);

}

else{

if(response.status=404)

console.log(“page not found”);

}

return $q.reject(response);

});

};

});

});

Esse código acima apenas cria rotas com base no que for chamado no browser. Por exemplo, se chamarmos /create vai ser carregado a página form.html e o controller  customerController que ainda vamos criar.

A outra função é, em caso de erro no response, podermos exibir um conteúdo customizado. A novidade que temos nesse arquivo é:

$app = angular.module(‘app’,[‘ngResource’]);

Lembra que nos posts anteriores passávamos [] para o segundo parâmetro do module? Agora estamos dizendo que vamos usar ng-resource para conectar a um WebService.  Adicione ao seu projeto angular-resource.js  ou use a versão online:

<script src=“http://code.angularjs.org/1.0.6/angular-resource.min.js”></script>

Criando customerController.js

Vamos agora criar o controller do angular, portanto crie um arquivo JavaScript chamado customerController.js. Não vamos organizar o projeto, pode colocar dentro de webapp mesmo:

function customerController($scope,$resource,$location){

//estamos criando um objeto e linkando com o webservice CustomerController.java

Customer = $resource(“rest/service/”);

//estamos criando uma função que carrega todos os customers.

$scope.loadAll = function(){

Customer.query(

function(data){

$scope.rows = data;

});

};

//quando chamado cria um novo customer e salva.

       $scope.newOne = function() {

var c = new Customer();

//estou atribuindo o nome digitado ao atributo do domain Customer.

c.name = $scope.nameCustomer;

c.$save();

};

}

No inicio parece estranho, mas é porque é diferente do que estamos acostumados. Coloquei a explicação em modo de comentário inline para facilitar o entendimento. Não se preocupe se no inicio se sentir desconfortável com a estrutura, também me senti, mas com o tempo fui aprendendo melhor e vendo que faz sentindo a forma que o angular trata o binding.

Criando o arquivo index.html

Vamos carregar as libs, então esse arquivo terá libs e a ng-view:

 

<html ng-app=“app”>

<head>

<meta charset=“UTF-8”>

<script src=“http://code.angularjs.org/1.0.6/angular.min.js”></script>

<script src=“app.js”></script>

<script src=“customerController.js”></script>

</head>

<body>

<a href=“#/create”>Create</a>

<a href=“#/list”>List</a>

<script src=“http://code.angularjs.org/1.0.6/angular-resource.min.js”></script>

<div ng-view></div>

</body>

</html>

Criando o form.html

<body ng-controller=“customerController”>

<h2>Register Customer</h2>

<form  name=“customerform”>

<div>

<label>Name</label>

<input name=“name” ng-model=“nameCustomer” require/> {{nameCustomer}}

</div>

<div>

<label>Phone</label>

<input name=“phone” ng-model=“phoneCustomer” /> {{phoneCustomer}}

</div>

<div>

<label>E-mail</label>

<input name=“email” ng-model=“emailCustomer” type=“email” required /> {{emailCustomer}}

</div>

<div>

<input type=“button” value=“Save” ng-click=“newOne()” ng-disabled=“customerform.$invalid”/>

</div>

</form>

</body>

 

 Criando customers.html

Aqui vamos listar os customers cadastrados

<div ng-init=“loadAll()”>

<table id=“tableData”>

<thead>

<tr>

<th>ID</th>

<td>Nome</td>

</tr>

</thead>

<tbody>

<tr ng-repeat=“row in rows”>

<td>{{row.id}}</td>

<td>{{row.name}}</td>

</tr>

</tbody>

</table>

</div>

 

Observe que temos ng-init. Essa diretiva invoca o método que carrega todos os customers.

Em seguida temos a diretiva ng-repeat que funciona como um forEach do Java rows; é a variável que criamos no customerController.js

Testando

Assumindo que seu BD está up, suba a aplicação (caso tenha criado um maven Project, apenas digite mvn tomcat:run via linha de comando):

angularjscustomerrunning

Clique no link Create

angularjscustomercreate

Observe a url e o botão save. A url tem alguma relação com as rotas que criamos? E o botão save, por que está desabilitado?

Ele está desabilitado porque fizemos isso no form.html:

<input type=“button” value=“Save” ng-click=“newOne()” ng-disabled=“customerform.$invalid”/>

Olhe para a diretiva ng-disabled. Ali estamos dizendo que se o formulário for invalid desabilite o botão. E o que é um formulário inválido? Nesse caso, se os campos que marcamos como required não estiverem preenchidos, é um form inválido. Observe que quando preencher os campos requeridos, automaticamente o botão fica habilitado:

angularjscustomerformvalid

Clique em save. Se clicar mais de uma vez acontece isso:

angularjscustomerlist

Click no link List

Poderiamos redirencionar usando $location.path(“nomeDaRota”);

Apesar de termos vários outros atributos no form, salvamos apenas o name. Mas sinta-se a vontade em praticar e salvar os demais.  Conferindo no banco:

angularjscustomerbd

Pronto. Salvando dados no BD com AngularJS, Spring, Jersey, Hibernate. Simples, não?

O projeto completo está no meu GitHub no repositório dedicado às minhas brincadeiras com angularJS: https://github.com/camilolopes/workspaceAngularJs

Sempre estarei subindo projetos novos, brincando com o framework… Se quiser acompanhar basta me seguir no github.

Enfim, espero que tenham gostado do post.

Abraços, see ya!! 

Série AngularJS: AngularJS com Jersey

 

Olá Pessoal,

No post de hoje veremos como mandar os dados do front-end para o back-end usando o Jersey, mas há outras opções como Spring MVC.

Lets go..

Introdução

A ideia aqui é como mandar o que está na tela para o back-end. O AngularJS não depende do seu back-end, mas de alguma forma vamos precisar que ele converse com o server-side. Como fazer isso? Simples, via objeto JSON usando RESTful. Essa é a forma que podemos mandar os dados que estão na tela para o nosso back-end. Não vou entrar em detalhes do que é um objeto JSON e toda teoria. Basta dar uma “googlada” que há vários posts e artigos sobre o assunto.

Jersey

Vamos usar o Jersey no nosso Controller, que terá como responsabilidade receber um objeto JSON e retornar um objeto JSON para camada de view. Ou seja, é por aqui que o AngularJS vai conversar com nosso back-end e deixar transparente qual linguagem estamos usando (poderia ser Java, PHP, Ruby etc).

Poderíamos usar o Spring MVC retornando um objeto JSON. Pouco importa para o Angular o que teríamos aqui, desde que o objeto retornado fosse JSON.

Na Prática

Vamos deixar de teoria e colocar a mão na massa. Para o Jersey, você precisa ter lido este post. Não vou focar no código do Jersey, pois esse já foi abordado em outro post, portanto considero que você entenda ou já tenha as chamadas dos paths correto no seu controller e o método retornando JSON. A seguir, o método que vamos usar nesse exemplo:

@GET

       @Path(“/client”)

       @Produces(MediaType.APPLICATION_JSON)

       public List<Client> getCliente() {

             Client client = new Client();

             client.setId(1);

             client.setName(“Hello World Camilo”);

             ArrayList<Client> list = new ArrayList<Client>();

             list.add(client);

             return list;

                     }

Caso não tenha no Controller, adicione. Se você fez o exemplo do post sobre Jersey aqui no blog, basta alterar o método existente conforme acima.

  1. Crie o arquivo app.js que terá a configuração da nossa aplicação. Esse arquivo deve ficar na raiz, ou seja, em webapp. Claro que você poderia colocar em qualquer outro local, mas vamos manter tudo simples aqui. Veja como ele se parece:

/*

 * Nesse arquivo estamos configurando variáveis e métodos GLOBAIS

 */

SERVER_URL=”http://localhost:8080/hellojersey/rest”; 

//criando o module para toda app 

       $app = angular.module(‘app’,[]);      

//criando a routes

       $app.config(function($routeProvider,$httpProvider,$locationProvider){

                           //definindo as rotas

             $routeProvider.

             when(‘/’,{templateUrl:’view/customers.html’,controller:customerController}).

             when(‘/clientes’,{templateUrl:’view/hello.html’,controller:customerController}).

              otherwise({redirectTo:’/’});    

       $httpProvider.responseInterceptors.push(function($q,$rootScope){

             return function(promise){

                    return promise.then(function(response){

                           return (response);

                    },function(response){

                           $data = response.data;

                           $error = $data.error;

//                  coloquei os alerts para me certificar que a função foi chamada

                           if($error && $error.text)

                                  alert(“ERROR: ” + $error.text);

                           else{

                                  if(response.status=404)

                                  alert(“Page not found”);

                           }

                           return $q.reject(response);

                    });

             };

       });

});

        $app.run(function($rootScope){

                $rootScope.server=function(url){

                        alert(SERVER_URL + url);

                        return SERVER_URL + url;                      

                };

        }       

);

                   

SERVER_URL é uma variável global que criamos e que tem o caminho do nosso serviço REST. Observe que criamos uma variável Server que vai concatenar com o valor passado, por exemplo. Para chamar um serviço GET disponível diretamente, a url é assim:

http://localhost:8080/hellojersey/rest/hello/client

Mas, a ideia é fazer que isso aconteça via AngularJS de maneira transparente.  No código anterior, quando criamos as routers, falamos que quando chamar raiz “/”, o conteúdo do arquivo view/customers.html deve ser exibido na mesma página. E quando chamar /clientes deve ser o conteúdo do arquivo hello.html. 

Criando o customerController.js

Vamos criar o nosso controller

function customerController($scope,$http,$routeParams,$location){

       $scope.rows=null;

       $scope.row=null; 

$scope.loadAll = function(){

/*     esse é o cara que chama o service rest

 * Observe que ele concatena o valor com o que foi definido na variável SERVER

 */

       $http.get($scope.server(“/hello/client”)).success(function(data){

             $scope.rows=data;

             alert(“loadALL”);

       }).error(function(data){

             alert(“Error…”);

             console.log(data);

       });

}; 

}

É aqui que acontece a magia. Observe que passo o caminho do meu serviço,

$http.get($scope.server(“/hello/client”)).success(function(data)

O resto será concatenado com a variável global SERVER_URL.

Criando as páginas HTML

Vamos criar três arquivos HTML

  • index.html: teremos um link que ao ser clicado vai exibir todos os clientes, ou seja, por baixo ele chama o nosso serviço rest que retorna todos os clientes;
  • customers.html: tem uma tabela que exibe os clientes cadastrados;
  • hello.html é apenas mais um arquivo para teste.

index.html

<html ng-app=“app”>

<head>

<meta charset=“UTF-8”>

<script src=“http://code.angularjs.org/1.0.6/angular.min.js”></script>

<script src=“app.js”></script>

<script src=“customerController.js”></script>

</head>

<body>

<li><a href=“#/clientes”>Clientes</a></li>

<div ng-view></div>

</body>

</html>

 customers.html

<h2>AngularJS Customers</h2>

<div ng-init=“loadAll()”>

<table id=“tableData”>

<thead>

<tr>

<th>ID</th>

<td>Nome</td>

</tr>

</thead>

<tbody>

<tr ng-repeat=“row in rows”>

<td>{{row.id}}</td>

<td>{{row.name}}

</tr>

</tbody>

</table>

</div>

Hello.html

<body>

hello, incluiu o conteudo de hllo.htm

</body>

Veja a estrutura do projeto:

hellojerseyangularjsproject

Testando

Execute mvn tomcat:run  via linha comando ou Eclipse

http://localhost:8080/hellojerseyangularjs/

hellojerseyangulartestraiz

Vai aparecer os alerts que inserimos

hellojerseyangularjsresult

Veja o resultado, e melhor: sem sair da página.  Click no link clientes e veja o resultado

 

hellojerseyangularjsresultclickclient

Pronto, assim terminamos de fazer AngularJS conversar com o nosso back-end de maneira simples, fácil e transparente.

GitHub

https://github.com/camilolopes/workspaceAngularJs

 Abraços, see ya!!!